Nesta altura do ano há sempre tendência a haver um número superior de mortes. E, sem querer tornar o Duotron numa página de obituários, tem que se falar e recordar aqueles que nos deixam e que, de algum modo, contribuíram para muitos momentos de prazer musical de alguns de nós.
Segunda-feira faleceu John 'Brad' Bradbury, o baterista mais reconhecível dos The Specials. Bradbury, tal como os restantes seis elementos fundadores da banda, são naturais de Coventry, no centro de Inglaterra, uma antiga zona industrial fortemente atingida pelos bombardeamentos nazis durante a II Guerra Mundial e que nunca recuperou economicamente nas décadas a seguir ao conflito. O desemprego, os conflitos sociais e raciais e a crítica às políticas neoliberais de Margareth Thatcher foram algumas das preocupações presentes nos dois únicos álbuns ("Specials" e "More Specials") gravados pela formação original da banda.
Fiquemos pois com este "A Message to You, Rudy", gravada originalmente por Dandy Livingstone em 1967 e tornada famosa pelos The Specials em 1979.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Já foste. - III
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Lisboa, Portugal
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Já foste. - II
Mais uma lenda nos deixou neste final de 2015. Desta vez foi o inglês Lemmy Kilmister, líder, cantor e baixista dos Motörhead desde os anos 1970, também músico dos Hawkwind, e instituição do estilo de vida rock.
A sua música enérgica e rápida, o estilo rouco de cantar de Lemmy e a forma contundente como tocava o seu baixo, acabaram por influenciar sucessivas gerações, do punk ao metal.
A sua maneira de pensar, muito lúcida e crua, é também um legado que nos deixa. Eis algumas citações:
“If you're going to be a fucking rock star go be one. People don't want to see the guy next door on stage; they want to see a being from another planet. You want to see somebody you'd never meet in ordinary life.”
"People have forgotten that sex is fun. It's the most fun you can have without laughing. People have forgotten that. It's all deadly serious. AIDS. You can get gonorrhea from a blowjob. So what? That's the risk you have to take. If you're going to have sex, fuckin' have sex and be happy about it. Don't be looking over your shoulder all the time. It ruins everything."
"I don't do regrets. Regrets are pointless. It's too late for regrets. You've already done it, haven't you? You've lived your life. No point wishing you could change it."
Ouçam este "Rock Out" como o Lemmy gostaria: MUITO ALTO!
A sua música enérgica e rápida, o estilo rouco de cantar de Lemmy e a forma contundente como tocava o seu baixo, acabaram por influenciar sucessivas gerações, do punk ao metal.
A sua maneira de pensar, muito lúcida e crua, é também um legado que nos deixa. Eis algumas citações:
“If you're going to be a fucking rock star go be one. People don't want to see the guy next door on stage; they want to see a being from another planet. You want to see somebody you'd never meet in ordinary life.”
"People have forgotten that sex is fun. It's the most fun you can have without laughing. People have forgotten that. It's all deadly serious. AIDS. You can get gonorrhea from a blowjob. So what? That's the risk you have to take. If you're going to have sex, fuckin' have sex and be happy about it. Don't be looking over your shoulder all the time. It ruins everything."
"I don't do regrets. Regrets are pointless. It's too late for regrets. You've already done it, haven't you? You've lived your life. No point wishing you could change it."
Ouçam este "Rock Out" como o Lemmy gostaria: MUITO ALTO!
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Lisboa, Portugal
R.I.P. - IV
O senhor Lemmy já sabia do que falava...
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Nesta bela quadra...
Embalemos quem, nesta época de migrações, regressa à esquina da sua terrinha, com este "Lawrence & MacArthur", último single de Daniel Knox, do seu álbum homónimo.
O video é do próprio Knox.
Oh, oh... Oh!?!?
O video é do próprio Knox.
Oh, oh... Oh!?!?
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Peças delicadas.
O duo Matmos, de M. C. Schmidt e Drew Daniel, está de regresso, assim como o projecto a solo de Daniel, The Soft Pink Truth. Para já, "Why Pay More", o novo disco dos The Soft Pink Truth, é uma maravilha para os ouvidos, cheio de colagens hilariantes, servido sobre ritmos que vão do dub step ao house e electro. Já de "Ultimate Care II", que os Matmos vão lançar em fevereiro, só conhecemos este primeiro single, "Ultimate Care II Excerpt Five".
Gostámos.
Queremos mais, por favor.
Bem lavadinho e bem esfregadinho.
Gostámos.
Queremos mais, por favor.
Bem lavadinho e bem esfregadinho.
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Mar de sopros.
"Sea of Brass" é a mais recente gravação dos British Sea Power, que engloba três discos de actuações ao vivo da banda, acompanhados por orquestras britânicas de metais e percussão, conhecidas como Brass Bands, que tiveram a sua origem no século XIX.
Como amostra, servimos "Atom", do álbum de 2008 "Do You Like Rock Music", abrilhantada pela Redbridge Brass, sob a batuta de Peter Wraight, ao vivo no londrino Barbican.
Como amostra, servimos "Atom", do álbum de 2008 "Do You Like Rock Music", abrilhantada pela Redbridge Brass, sob a batuta de Peter Wraight, ao vivo no londrino Barbican.
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Canção do ano.
Já a elogiei vezes sem conta.
"Let It Happen" é canção do ano, na minha imodesta opinião, e vai daí, aqui ficam os Tame Impala, a recriarem-na na perfeição, numa Deezer Sessions, em Paris.
"Let It Happen" é canção do ano, na minha imodesta opinião, e vai daí, aqui ficam os Tame Impala, a recriarem-na na perfeição, numa Deezer Sessions, em Paris.
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Onde está a banda?
Os The Vaccines, ao vivo, nos Vevo Go Shows, em Londres, com o tema "Nørgaard", do primeiro álbum da banda,"What Did You Expect From The Vaccines".
O que eu acho fantástico, nesta geração de infodependentes, é a preocupação deles em tirar fotos e m#rdas de 'selfies', em vez de viverem o momento...
O que eu acho fantástico, nesta geração de infodependentes, é a preocupação deles em tirar fotos e m#rdas de 'selfies', em vez de viverem o momento...
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
O que eles têm lá em baixo.
Novo single para "Grey Tickles, Black Pressure", de John Grant. O escolhido foi "Down Here", com o seu sintetizador marado no refrão. Continuamos à espera que a melhor canção do álbum, "You and Him", tenha direito a ser single e ter um video à altura.
Para já, assistimos aos dramas de sair do armário para cair na piscina, cortesia da realizadora Lisa Gunning, responsável pelos últimos videos de Goldfrapp, para o álbum "Tales of Us".
Para já, assistimos aos dramas de sair do armário para cair na piscina, cortesia da realizadora Lisa Gunning, responsável pelos últimos videos de Goldfrapp, para o álbum "Tales of Us".
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Quasi-atropelamento.
Hoje fui atropelado por esta recordação. Quase literalmente, diga-se. Ia na minha vidinha, a atravessar a rua, quando um energúmeno na sua carrinha de distribuição decide passar um sinal vermelho e por pouco não me levava a ponta dos sapatos.
Depois de ter desejado saúde à sua mãezinha é que percebi que o senhor não me deve ter ouvido, tal a discoteca que seguia dentro daquela viatura. E o que musicava o cantante daquele chulo (perdoe-me, mãezinha)? Stories, dos norte-irlandeses Therapy?.
Esta veio mesmo lá do fundo do baú! Assisti a um concerto dos Therapy? pela primeira e única vez no Super Rock Super Bock de 1995, a par de bandas como os Morphine, The Cure ou Faith No More. Na altura pareceu-me um cartaz fabuloso e, bem vistas as coisas, era-o certamente. Vinte anos depois quem desdenharia ver novamente uma dessas bandas? Eu certamente que não.
Do álbum "Infernal Love", de 1995, "Stories".
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Mais um hype?
Anda por aí meio mundo fascinado com este Will Toledo e o seu projecto Car Seat Headrest. Críticos e pseudo-especialistas (olha, vai-se a ver e nós estamos nesta categoria!!) elogiam o norte-americano como sendo the next-big-thing da música alternativa, o novo rei da indie music. Por cá, não andamos tão excitados quanto isso, mas também só ouvimos um par de músicas. O álbum, supostamente, saiu hoje e chama-se "Teens of Style". Se lhe dermos uma audição mais cuidada, daremos uma opinião mais fundamentada.
R.I.P. - III
O meu grande companheiro de route, Dj Bruto, já disse o que havia a dizer sobre o desaparecimento de Scott Weiland. Continuo o tributo com o que fica, e que verdadeiramente perdurará, a música. Mais dois grandes momentos da discografia dos Stone Temple Pilots, "Lady Picture Show", do álbum "Tiny Music... Songs from the Vatican Gift Shop", e "Atlanta", do álbum "N.º 4", ao vivo.
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Já foste.
Confesso que este me custa um bocado. O grunge está lá numa caixinha bem guardada do (meu) passado e só muito esporadicamente merece ser revisitada. Mas não pode ser com facilidade que vemos desaparecer alguém que, em dada altura, era uma voz diária no nosso quotidiano, do qual acompanhávamos as suas peripécias e vida de rock and roller.
Faleceu portanto hoje o Scott Weiland, vocalista dos Stone Temple Pilots, Velvet Revolver, Camp Freddy e, nos últimos tempos, dos The Wildabouts, com os quais estava em digressão. Era daquelas figuras que, mais ou cedo ou mais tarde, esperaríamos que isto acontecesse: uma morte prematura, em função da vida pouco regrada, à imagem do sucedido com um seu contemporâneo, Layne Staley.
Mas bom, ficam-nos as histórias sobre o homem, recordações de um verdadeiro animal de palco (que concerto que deram os Velvet Revolver no Coliseu!) e as óptimas canções que nos legou.
Do primeiro álbum dos STP, "Core" (de 1992) fiquem com este "Creep".
Do álbum seguinte, "Purple" (de 1994), poderíamos retirar muitas coisas, desde "Pretty Penny" a "Vasoline" ou "Big Empty". Optemos pelo single de maior sucesso desse LP, "Interstate Love Song".
Em 1996 foi a vez de "Tiny Music... Songs from the Vatican Gift Shop", para mim o melhor álbum da banda, a fugir bastante às suas raízes, apostando no menos fácil e óbvio. Influências dos The Beatles, jangle pop e shoegaze são notórias e não fora o crescente conflito interno na banda, maioritariamente motivado pelos problemas de álcool e drogas de Weiland, seria provavelmente o álbum comercialmente mais bem sucedido. "Big Bang Baby", um single que ninguém esperaria nos STP de 1992.
Bom, a partir daqui foi quase sempre a descer, muito por culpa do Scott Weiland. Por altura do lançamento do "No. 4" quase que não houve promoção, motivado pela prisão durante um ano de Weiland. Poderíamos falar sobre os restantes álbuns dos STP mas já se percebeu a trajectória, que culminou em 2013 com a sua saída definitiva da banda.
Pelo caminho ainda fez parte dos Velvet Revolver, uma super-banda (que porcaria de termo), que para além de Weiland incluia também Slash, Matt Sorum e Duff McKagan dos Guns N' Roses e Dave Kushner dos Wasted Youth. Mais uma vez este projecto foi prejudicado pelo comportamento pouco profissional de Weiland, que para além de inúmeros outros problemas decidiu entrar numa clínica de reabilitação a meio de uma tournée.
Enfim, chega de confusões. Fiquem com "Slither", provavelmente o single mais conhecido dos Velvet Revolver e prestemos homenagem à alma atormentada deste verdadeiro homem do rock.
Faleceu portanto hoje o Scott Weiland, vocalista dos Stone Temple Pilots, Velvet Revolver, Camp Freddy e, nos últimos tempos, dos The Wildabouts, com os quais estava em digressão. Era daquelas figuras que, mais ou cedo ou mais tarde, esperaríamos que isto acontecesse: uma morte prematura, em função da vida pouco regrada, à imagem do sucedido com um seu contemporâneo, Layne Staley.
Mas bom, ficam-nos as histórias sobre o homem, recordações de um verdadeiro animal de palco (que concerto que deram os Velvet Revolver no Coliseu!) e as óptimas canções que nos legou.
Do primeiro álbum dos STP, "Core" (de 1992) fiquem com este "Creep".
Do álbum seguinte, "Purple" (de 1994), poderíamos retirar muitas coisas, desde "Pretty Penny" a "Vasoline" ou "Big Empty". Optemos pelo single de maior sucesso desse LP, "Interstate Love Song".
Em 1996 foi a vez de "Tiny Music... Songs from the Vatican Gift Shop", para mim o melhor álbum da banda, a fugir bastante às suas raízes, apostando no menos fácil e óbvio. Influências dos The Beatles, jangle pop e shoegaze são notórias e não fora o crescente conflito interno na banda, maioritariamente motivado pelos problemas de álcool e drogas de Weiland, seria provavelmente o álbum comercialmente mais bem sucedido. "Big Bang Baby", um single que ninguém esperaria nos STP de 1992.
Bom, a partir daqui foi quase sempre a descer, muito por culpa do Scott Weiland. Por altura do lançamento do "No. 4" quase que não houve promoção, motivado pela prisão durante um ano de Weiland. Poderíamos falar sobre os restantes álbuns dos STP mas já se percebeu a trajectória, que culminou em 2013 com a sua saída definitiva da banda.
Pelo caminho ainda fez parte dos Velvet Revolver, uma super-banda (que porcaria de termo), que para além de Weiland incluia também Slash, Matt Sorum e Duff McKagan dos Guns N' Roses e Dave Kushner dos Wasted Youth. Mais uma vez este projecto foi prejudicado pelo comportamento pouco profissional de Weiland, que para além de inúmeros outros problemas decidiu entrar numa clínica de reabilitação a meio de uma tournée.
Enfim, chega de confusões. Fiquem com "Slither", provavelmente o single mais conhecido dos Velvet Revolver e prestemos homenagem à alma atormentada deste verdadeiro homem do rock.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
O desprezo pela arte.
Foi o último concerto que vimos no Vodafone Mexefest. Nicolas Godin deu um bom concerto, repleto de profissionalismo e mestria. O mesmo não se pode dizer do público. Má educação e falta de civismo foram as notas dominantes em grande parte dos concertos deste Mexefest. Poucos respeitam o talento e a labuta musical, demonstrando ainda menos compreensão para com as outras pessoas com quem partilham o mesmo espaço. O que importa são eles e o seu egoísmo acéfalo. Replicam em salas públicas de espectáculos o mesmo que fazem no círculo social de amigos reais e virtuais: falam, berram, riem, insultam-se e comportam-se como se não houvesse mais ninguém à volta, nem consequências para os seus actos. Um bilhete de entrada para um espectáculo tornou-se um livre passe para a estupidez.
O concerto de Nicolas Godin, no teatro Tivoli, foi o triste reflexo dessa estupidez. Quem queria ver o concerto teve de lidar com as pessoas que não estavam interessadas no que se passava em palco. Em vez de saírem para outro concerto ou irem conviver para outro lado, ficaram na sala a fazer barulho, a falar e a incomodar quem queria ver o espectáculo.
Para eles dedico este "Bach Off", que soe como um F#ck Off!
O concerto de Nicolas Godin, no teatro Tivoli, foi o triste reflexo dessa estupidez. Quem queria ver o concerto teve de lidar com as pessoas que não estavam interessadas no que se passava em palco. Em vez de saírem para outro concerto ou irem conviver para outro lado, ficaram na sala a fazer barulho, a falar e a incomodar quem queria ver o espectáculo.
Para eles dedico este "Bach Off", que soe como um F#ck Off!
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Bolinha vermelha.
Era um dos nomes mais badalados do Vodafone Mexefest 2015: Peaches prometia um grande concerto e, segundo vozes amigas, Peaches cumpriu e deu uma bela actuação, com direito a badalhoquice e banho de espumante. Nós não a vimos pois estávamos entretidos com o Nicolas Godin e tivemos um caso agudo de sociopatia.
Para quem falhou este happening, não fique triste, pois Peaches está volta ao nosso convívio com o single "Rub", canção que também dá nome ao álbum. Voltamos a aplicar uma expressão que usámos ontem para os Suede: isto é Peaches em modo cruzeiro. Nada de novo, nada de estranho, tipicamente o que esperávamos dela.
Foquemos então no que ultimamente tem valido a pena com a Peaches: os videos. E o video de "Rub" é Peaches a roçar a fronteira do bom/mau gosto. Não somos puritanos e temos asco a esse género de parasitas. Pomos aqui o video sem censura, ao contrário do que o Youtube faz. Mas fica a questão: agora que já se despiu, masturbou-se, comeu (e deu-se a comer) e presenteou os espectadores com um belo xixi, o que resta a Peaches como arma de choque à cultura mainstream?
Para verem à vossa responsabilidade. Se não gostam do que referimos acima, sigam para a próxima posta.
Para quem falhou este happening, não fique triste, pois Peaches está volta ao nosso convívio com o single "Rub", canção que também dá nome ao álbum. Voltamos a aplicar uma expressão que usámos ontem para os Suede: isto é Peaches em modo cruzeiro. Nada de novo, nada de estranho, tipicamente o que esperávamos dela.
Foquemos então no que ultimamente tem valido a pena com a Peaches: os videos. E o video de "Rub" é Peaches a roçar a fronteira do bom/mau gosto. Não somos puritanos e temos asco a esse género de parasitas. Pomos aqui o video sem censura, ao contrário do que o Youtube faz. Mas fica a questão: agora que já se despiu, masturbou-se, comeu (e deu-se a comer) e presenteou os espectadores com um belo xixi, o que resta a Peaches como arma de choque à cultura mainstream?
Para verem à vossa responsabilidade. Se não gostam do que referimos acima, sigam para a próxima posta.
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Coisa bonita.
Uma melodia bonita para acompanhar este final de tarde solarengo. SKy76 com "In the depths of the memory", do álbum "Close-Up". Precisão na construção, equilíbrio, beleza harmónica. Um verdadeiro trabalho de relojoeiro.
Local:
Lisboa, Portugal
Brincar ao passado.
Como já aqui divulgámos, os Suede vão lançar um álbum novo dia 22 de janeiro de 2016. Chama-se "Night Thoughts" e começou com uma campanha publicitária bem interessante, pois associava o novo disco a um filme, como referimos no link acima.
Agora chega-nos mais um single deste álbum, "Like Kids", que é Suede em modo cruzeiro, mas que não deixa de ser uma boa canção para o palco. Quanto ao video, esperávamos mais, depois do tal filme associado ao novo álbum. A única coisa engraçada do video é a referência visual à capa do segundo álbum da banda, "Dog Man Star".
Agora chega-nos mais um single deste álbum, "Like Kids", que é Suede em modo cruzeiro, mas que não deixa de ser uma boa canção para o palco. Quanto ao video, esperávamos mais, depois do tal filme associado ao novo álbum. A única coisa engraçada do video é a referência visual à capa do segundo álbum da banda, "Dog Man Star".
Ao Micas
Dedicado ao Micas e à respectiva dona. Com vídeos como este, quem precisa de drogas...?
Do álbum "Crystal Station 64", dos japoneses Crystal, editado em Outubro deste ano através da Flau Records, fiquem com este "Rendez-Vous".
Do álbum "Crystal Station 64", dos japoneses Crystal, editado em Outubro deste ano através da Flau Records, fiquem com este "Rendez-Vous".
Fim do hiato.
Tem muito de Young Gods (e um bocadinho de FSOL, vá lá) este "The Ship" dos Black Rivers. Bom, a versão original não tinha muito disso mas esta "Invisible Cities Remix" transmite-lhe algumas características pós-modernistas e industrias típicas das duas bandas referidas.
O álbum homónimo dos Black Rivers foi lançado no início deste ano. Representa na prática, ainda que não na forma, o regresso dos Doves, agora numa versão em dois terços, apenas com os irmãos Andy e Jez Williams. Apesar do bom álbum, escolhi antes duas músicas do seu Remix EP, lançado através da Ignition Records em Novembro passado. Fiquemos pois com remisturas dos Invisible Cities e de Rebelski para os temas "The Ship" e "Deep Rivers Run Quiet"
O álbum homónimo dos Black Rivers foi lançado no início deste ano. Representa na prática, ainda que não na forma, o regresso dos Doves, agora numa versão em dois terços, apenas com os irmãos Andy e Jez Williams. Apesar do bom álbum, escolhi antes duas músicas do seu Remix EP, lançado através da Ignition Records em Novembro passado. Fiquemos pois com remisturas dos Invisible Cities e de Rebelski para os temas "The Ship" e "Deep Rivers Run Quiet"
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terça-feira, 1 de dezembro de 2015
4 graus e qualquer coisa.
Antony Hegarty, dos Antony and the Johnsons, tem uma nova persona: ANOHNI.
Pelos vistos essa personagem também compõe e canta. Fixe, a malta gosta de gente com talento, por muito estranha que seja.
Assim, aqui fica "4 Degrees", o primeiro single do álbum "HOPELESSNESS", de ANOHNI, que deverá sair lá para a primavera de 2016.
Pelos vistos essa personagem também compõe e canta. Fixe, a malta gosta de gente com talento, por muito estranha que seja.
Assim, aqui fica "4 Degrees", o primeiro single do álbum "HOPELESSNESS", de ANOHNI, que deverá sair lá para a primavera de 2016.
O retorno a velhos hábitos.
Já há algum tempo que não postava nada de electro swing. E certamente que não é por falta de novos projectos, novos álbuns e atenção a este sub-estilo da música mais dançante, como pude constatar recentemente na última passagem por Londres.
Mas os Caravan Palace já não são uns novatos neste mercado. Este "Lone Digger" faz parte do terceiro longa-duração da banda fancesa, lançado em Outubro último e com o bonito título de "I°_°I". Sim, é mesmo aquilo. E aquilo significa? Não sabemos. Mas como ninguém parece saber, já há quem lhe chame "Robot Face". Parece-me bem.
Mas os Caravan Palace já não são uns novatos neste mercado. Este "Lone Digger" faz parte do terceiro longa-duração da banda fancesa, lançado em Outubro último e com o bonito título de "I°_°I". Sim, é mesmo aquilo. E aquilo significa? Não sabemos. Mas como ninguém parece saber, já há quem lhe chame "Robot Face". Parece-me bem.
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Mecanismos de relógios.
Promete bastante o novo "Escapements" do duo de Brooklyn Thomas Mullarney III e Jacob Gossett, que assinam pela Ghostly International sob o nome Beacon.
Previsto para Fevereiro de 2016, o avanço para o álbum é este "Preserve", um título que bem podia fazer parte do catálogo da Warp ou ser ao invés uma faixa melódica e escura de um LP dos Underworld com a voz dos GusGus. "Escapements", expressão retirada do universo relojoeiro, nomeadamente do mecanismo que ajuda a regular o compasso de um relógio, é bem aplicada a este álbum: previsibilidade (no bom sentido), eficiência, óptima produção.
Previsto para Fevereiro de 2016, o avanço para o álbum é este "Preserve", um título que bem podia fazer parte do catálogo da Warp ou ser ao invés uma faixa melódica e escura de um LP dos Underworld com a voz dos GusGus. "Escapements", expressão retirada do universo relojoeiro, nomeadamente do mecanismo que ajuda a regular o compasso de um relógio, é bem aplicada a este álbum: previsibilidade (no bom sentido), eficiência, óptima produção.
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segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Ver para aprender. - VIII
A instituição Kraftwerk teve direito a (mais) um documentário sobre a sua carreira e a marca que deixaram na música contemporânea, em particular na electrónica, e nas artes em geral. Isto tudo a propósito da sua estadia na Tate Modern, de Londres, em 2013.
Vejam, que é uma hora bem passada do vosso tempo, com a chancela da BBC.
Vejam, que é uma hora bem passada do vosso tempo, com a chancela da BBC.
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Novidades telegráficas. - XXIV
Comecemos a semana com mais um resumo de umas quantas novidades.
O intemporal Bryan Ferry sacou mais um single do seu último disco, "Avonmore". Chama-se "Driving Me Wild" e é mais do mesmo. O que é bom, vindo de quem vem.
Outro regular cá do estaminé é o neozelandês Jonathan Bree. Tem um álbum novo, "A Little Night Music", lançado no mês passado. Este é o seu mais recente single, "Blur". O video é de Mukpuddy.
Queríamos mais uma cavalgada psicadélica dos Tame Impala, mas o novo single "The Less I Know The Better", confirma que o seu último álbum de originais, "Currents", só vale mesmo pela faixa de abertura, "Let It Happen". Escapa o video, realizado por CANADA, que é bem superior à música.
Da Escócia e, pelos vistos, do resto do mundo, chegam-nos imagens do novo video dos Django Django. Ilustra o single "Shot Down", último a ser sacado de "Born Under Saturn". Bom álbum, bons singles.
Acabamos com o regresso dos Animal Collective, que se juntam a uma catrefada de gente que vai ter álbum novo no início do próximo ano. Chama-se "Painting With" e os primeiros sons vêm de "Floridada". Hum... aguardemos por outras músicas para julgar o bicho.
Cuidado com as cores do video!
O intemporal Bryan Ferry sacou mais um single do seu último disco, "Avonmore". Chama-se "Driving Me Wild" e é mais do mesmo. O que é bom, vindo de quem vem.
Outro regular cá do estaminé é o neozelandês Jonathan Bree. Tem um álbum novo, "A Little Night Music", lançado no mês passado. Este é o seu mais recente single, "Blur". O video é de Mukpuddy.
Queríamos mais uma cavalgada psicadélica dos Tame Impala, mas o novo single "The Less I Know The Better", confirma que o seu último álbum de originais, "Currents", só vale mesmo pela faixa de abertura, "Let It Happen". Escapa o video, realizado por CANADA, que é bem superior à música.
Da Escócia e, pelos vistos, do resto do mundo, chegam-nos imagens do novo video dos Django Django. Ilustra o single "Shot Down", último a ser sacado de "Born Under Saturn". Bom álbum, bons singles.
Acabamos com o regresso dos Animal Collective, que se juntam a uma catrefada de gente que vai ter álbum novo no início do próximo ano. Chama-se "Painting With" e os primeiros sons vêm de "Floridada". Hum... aguardemos por outras músicas para julgar o bicho.
Cuidado com as cores do video!
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sábado, 28 de novembro de 2015
Novembro com todos. - VI
O segundo e último dia da operação Vodafone Mexefest começa na sala Montepio do cinema São Jorge, com uma descoberta recente, a norueguesa Jenny Hval, que vem promover o seu mais recente álbum "Apocalypse, girl". Alguma curiosidade para ver a Sra. Hval, se não nos atrasarmos a jantar.
Subimos um piso e vamos espreitar a prata da casa, os portugueses Best Youth, na sala principal do São Jorge, com o seu álbum de estreia "Highway Moon". O single "Black Eyes" é bom e recomenda-se.
Corremos depois para o Coliseu dos Recreios para ver o grande Ariel Pink. "Pom Pom", o seu mais recente álbum, é uma espécie de tributo às loucuras sonoras de Frank Zappa, e é uma verdadeira delícia sónica. Quantas letras tontas já eu meti em cima deste "Black Ballerina", enquanto preparo o pequeno-almoço...
Mais uma corrida e instalamo-nos no teatro Tivoli para acolhermos dignamente o francês Nicolas Godin, metade dos Air, que vem apresentar o seu tributo a Bach, "Contrepoint". Se têm dúvida do potencial da coisa, espreitem este video do concerto de Godin em Itália.
Se ainda tivermos tempo, espreitamos a debochada Peaches no Tanque (seja lá o que isso for). Peaches é Peaches e com um bocado de sorte ainda apanhamos esta "Talk To Me".
Patrick Watson poderá ser a última aposta da noite, no Coliseu dos Recreios, se ainda tivermos fôlego. O canadiano já nos visitou várias vezes, e nós já o vimos as vezes suficientes para saber que dá bons concertos, mas o último álbum de originais, "Love Songs For Robots", ficou uns 'furinhos' abaixo do esperado. Se desta vez não o virmos, paciência.
Subimos um piso e vamos espreitar a prata da casa, os portugueses Best Youth, na sala principal do São Jorge, com o seu álbum de estreia "Highway Moon". O single "Black Eyes" é bom e recomenda-se.
Corremos depois para o Coliseu dos Recreios para ver o grande Ariel Pink. "Pom Pom", o seu mais recente álbum, é uma espécie de tributo às loucuras sonoras de Frank Zappa, e é uma verdadeira delícia sónica. Quantas letras tontas já eu meti em cima deste "Black Ballerina", enquanto preparo o pequeno-almoço...
Mais uma corrida e instalamo-nos no teatro Tivoli para acolhermos dignamente o francês Nicolas Godin, metade dos Air, que vem apresentar o seu tributo a Bach, "Contrepoint". Se têm dúvida do potencial da coisa, espreitem este video do concerto de Godin em Itália.
Se ainda tivermos tempo, espreitamos a debochada Peaches no Tanque (seja lá o que isso for). Peaches é Peaches e com um bocado de sorte ainda apanhamos esta "Talk To Me".
Patrick Watson poderá ser a última aposta da noite, no Coliseu dos Recreios, se ainda tivermos fôlego. O canadiano já nos visitou várias vezes, e nós já o vimos as vezes suficientes para saber que dá bons concertos, mas o último álbum de originais, "Love Songs For Robots", ficou uns 'furinhos' abaixo do esperado. Se desta vez não o virmos, paciência.
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sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Novembro com todos. - V
Iniciamos hoje a operação Vodafone Mexefest 2015.
As doces hostilidades vão ser abertas ao som dos Villagers, na sala principal do cinema São Jorge. Estará em destaque "Where Have You Been All My Life?", o álbum novo de canções antigas reinterpretadas com novos arranjos.
Avançamos depois para a incógnita Chairlift no Coliseu dos Recreios. O novo álbum, que irão lançar no princípio de 2016, não promete nada de bom. Esperemos que toquem coisas dos discos anteriores, como este "Met Before", do álbum "Something", de 2012.
Caso o som tocado no Coliseu seja mau, avançaremos mais cedo para o teatro Tivoli, para ver e ouvir, em conforto, os Ducktails, que, à partida, serão uma aposta ganha. Fiquem com o novo single, "Don't Want To Let You Know", do mais recente álbum "St. Catherine".
Encerramos o primeiro dia do Mexefest com a estrela maior deste festival, o Sr. Benjamin Clementine. O álbum de estreia, "At Least For Now", é um dos mais elogiados de 2015. "Nemesis" será, com certeza, um dos grandes momentos da noite.
As doces hostilidades vão ser abertas ao som dos Villagers, na sala principal do cinema São Jorge. Estará em destaque "Where Have You Been All My Life?", o álbum novo de canções antigas reinterpretadas com novos arranjos.
Avançamos depois para a incógnita Chairlift no Coliseu dos Recreios. O novo álbum, que irão lançar no princípio de 2016, não promete nada de bom. Esperemos que toquem coisas dos discos anteriores, como este "Met Before", do álbum "Something", de 2012.
Caso o som tocado no Coliseu seja mau, avançaremos mais cedo para o teatro Tivoli, para ver e ouvir, em conforto, os Ducktails, que, à partida, serão uma aposta ganha. Fiquem com o novo single, "Don't Want To Let You Know", do mais recente álbum "St. Catherine".
Encerramos o primeiro dia do Mexefest com a estrela maior deste festival, o Sr. Benjamin Clementine. O álbum de estreia, "At Least For Now", é um dos mais elogiados de 2015. "Nemesis" será, com certeza, um dos grandes momentos da noite.
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quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Novidades telegráficas. - XXIII
John Cale, um dos nomes maiores da cena alternativa norte-americana do século XX, vai lançar um álbum novo, "M:FANS", em janeiro do próximo ano. O primeiro single é este "Close Watch", que nos deixou boas impressões.
O video foi realizado por Abigail Portner.
"Ooo" é o mais recente single a ser retirado de "As If", o último álbum de originais dos !!! (Chk Chk Chk). Já os vimos a fazer melhor.
Panda Bear também tem mais um single novo, "Crosswords", para o seu já bem rodado "Panda Bear Meets the Grim Reaper". O video tem alguma piada, pelo lado caleidoscópico da coisa. A realização esteve a cargo de Mount Emult.
Voltamos aos EL VY, de Matt Berninger e Brent Knopf, e ao seu primeiro álbum de originais, "Return To The Moon", para vermos e ouvirmos mais um single, que dá pelo nome de "No Time To Crank The Sun". O video tem a curiosidade de ter sido realizado pelo irmão de Matt, Tom Berninger, que já tinha realizado o documentário sobre os The National, "Mistaken For Strangers".
O video foi realizado por Abigail Portner.
"Ooo" é o mais recente single a ser retirado de "As If", o último álbum de originais dos !!! (Chk Chk Chk). Já os vimos a fazer melhor.
Panda Bear também tem mais um single novo, "Crosswords", para o seu já bem rodado "Panda Bear Meets the Grim Reaper". O video tem alguma piada, pelo lado caleidoscópico da coisa. A realização esteve a cargo de Mount Emult.
Voltamos aos EL VY, de Matt Berninger e Brent Knopf, e ao seu primeiro álbum de originais, "Return To The Moon", para vermos e ouvirmos mais um single, que dá pelo nome de "No Time To Crank The Sun". O video tem a curiosidade de ter sido realizado pelo irmão de Matt, Tom Berninger, que já tinha realizado o documentário sobre os The National, "Mistaken For Strangers".
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segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Novembro com todos. - IV
Hoje, Beach House, 21h00, Armazém F.
Queremos esta "Beyond Love", do penúltimo álbum "Depression Cherry, e, se não for pedir muito, tocavam a "On The Sea", do álbum de 2012 ,"Bloom".
Pedir não custa, certo?
Queremos esta "Beyond Love", do penúltimo álbum "Depression Cherry, e, se não for pedir muito, tocavam a "On The Sea", do álbum de 2012 ,"Bloom".
Pedir não custa, certo?
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sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Valha-nos o São Camaleão!
"Blackstar".
David Bowie.
8 de janeiro de 2016.
Sim! Grande porra, sim!!
David Bowie.
8 de janeiro de 2016.
Sim! Grande porra, sim!!
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quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Sem efeitos especiais.
Hoje não trazemos mais um grande video dos OK Go.
Em vez disso, trazemos a banda norte-americana a actuarem no AllSaints Studios, em Los Angeles, em formato unplugged, recriando duas das suas músicas que foram êxitos no Youtube, graças ao quê? Aos videosclips.
E o que sobra, quando não há o aparato visual e as produções dantescas?
Sobra a música, que até não é má de todo, mas não chega aos calcanhares dos videos.
Em vez disso, trazemos a banda norte-americana a actuarem no AllSaints Studios, em Los Angeles, em formato unplugged, recriando duas das suas músicas que foram êxitos no Youtube, graças ao quê? Aos videosclips.
E o que sobra, quando não há o aparato visual e as produções dantescas?
Sobra a música, que até não é má de todo, mas não chega aos calcanhares dos videos.
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Gostar a sério!
Já faz parte da nossa shortlist para os melhores álbuns de 2015 e já o elogiámos até ao tutano aqui e aqui. "Have You In My Wilderness", de Julia Holter, é mesmo bom como o caraças! Pronto, há que assumir as coisas à la chunga do bairro.
Por ser assim tão bom, hoje é dose dupla: primeiro o single, "Silhouette", e depois a actuação da Sra. Holter na nossa KEXP, na íntegra, com quatro músicas e entrevista, que vale a pena ouvir.
Por ser assim tão bom, hoje é dose dupla: primeiro o single, "Silhouette", e depois a actuação da Sra. Holter na nossa KEXP, na íntegra, com quatro músicas e entrevista, que vale a pena ouvir.
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THAT'S JUST SILLY - XXXII
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quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Ver para aprender. - VII
Para quem ainda não conhece o austríaco Stefan Sagmeister e o seu trabalho no design gráfico aplicado à música, espreitem este video. Não menosprezando a carreira e o portfolio de Sagmeister (acreditem: o senhor é genial), achei o título relativamente exagerado – Man Responsible for Music's Most Memorable Album Artwork – pois o inglês Peter Saville ainda anda por aí, a fazer coisas fantásticas no design de embalagens e booklets, mas é a minha opinião.
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Hey, Lhasa...
Os Tindersticks regressam com um álbum novo, "The Waiting Room", em janeiro do próximo ano, e, para nosso gáudio, regressam também à bela tradição dos duetos, repetindo uma cantora que, infelizmente, já nos deixou: Lhasa de Sela. Depois de "Sometimes It Hurts", do álbum "Waiting For The Moon", a voz de Lhasa volta ao nosso convívio com "Hey Lucinda". A história desta colaboração está mais abaixo.
O video deste single foi realizado por Joe King e Rosie Pedlow, no âmbito do projecto "The waiting room film project". Quem quiser saber mais, espreite aqui.
I started to write this song a long time ago – around 6am, walking the streets of central Cologne – I didn’t realise then that by trying to push at the way a duet is structured – making this song more conversational, fluid – that the musical setting it actually asked for was beyond us. A ten year struggle commenced, it became a joke in the band – ‘Time to try again with Lucinda…’
Along the way I visited my great friend Lhasa de Sela in Montreal and we spent a little time recording a version of ‘Hey Lucinda’. She understood that it was not right for this song to lament, that underneath its ‘sad’ surface, it is full of mischief.
After Lhasa’s death on New Years day 2010 I had to put the song (and her other recordings) away. I have only recently been able to listen to her sing again and Lucinda resurfaced in my consciousness, though this time I was more able to understand what it needed – To be true to the moment we shared singing it together. As a band we approached the music again, giving it only just what was needed but hopefully catching some of that mischief!
Stuart Staples em http://www.tindersticks.co.uk/tomorrows/
O video deste single foi realizado por Joe King e Rosie Pedlow, no âmbito do projecto "The waiting room film project". Quem quiser saber mais, espreite aqui.
I started to write this song a long time ago – around 6am, walking the streets of central Cologne – I didn’t realise then that by trying to push at the way a duet is structured – making this song more conversational, fluid – that the musical setting it actually asked for was beyond us. A ten year struggle commenced, it became a joke in the band – ‘Time to try again with Lucinda…’
Along the way I visited my great friend Lhasa de Sela in Montreal and we spent a little time recording a version of ‘Hey Lucinda’. She understood that it was not right for this song to lament, that underneath its ‘sad’ surface, it is full of mischief.
After Lhasa’s death on New Years day 2010 I had to put the song (and her other recordings) away. I have only recently been able to listen to her sing again and Lucinda resurfaced in my consciousness, though this time I was more able to understand what it needed – To be true to the moment we shared singing it together. As a band we approached the music again, giving it only just what was needed but hopefully catching some of that mischief!
Stuart Staples em http://www.tindersticks.co.uk/tomorrows/
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terça-feira, 10 de novembro de 2015
THAT'S JUST SILLY - XXXI
O título da música diz (ou mostra) tudo: "Badvertise", o novo single dos Dr. Dog, é mesmo má publicidade.
Mas é divertida.
Ora vejam.
Mas é divertida.
Ora vejam.
Novembro com todos. - III
Connor O’Brien traz os seus Villagers a Lisboa, para uma actuação no Vodafone Mexefest, no final deste mês. Na bagagem vem o seu último álbum de originais, "Darling Arithmetic", e as novas roupagens que deu às suas canções mais antigas, como esta "The Waves". As novas versões poderão ser encontradas no disco "Where Have You Been All My Life?", que será editado em janeiro de 2016.
Bonito como sempre, e merecedor da nossa atenção e da nossa pequena lista de concertos que queremos ver!
Bonito como sempre, e merecedor da nossa atenção e da nossa pequena lista de concertos que queremos ver!
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Onde é que já vimos isto?
Brilhante videoclip para "It's Love", o mais recente single de Get Well Soon, o projecto do germânico Konstantin Gropper. A curta-metragem conta com as actuações de Udo Kier – fantástico, como sempre – e Luise Risch. A realização é de Philipp Käßbohrer.
O álbum sai em janeiro do próximo ano e chamar-se-á "Love".
Pelos vistos, o Sr. Gropper está apaixonado. Ou de coração partido.
Para o ano saberemos.
O álbum sai em janeiro do próximo ano e chamar-se-á "Love".
Pelos vistos, o Sr. Gropper está apaixonado. Ou de coração partido.
Para o ano saberemos.
Novidades telegráficas. - XXII
Vamos pôr a escrita em dia.
Os canadianos The Dears têm um novo disco intitulado "Times Infinity Volume One". O primeiro single é este "Here's To The Death Of All The Romance". Pelas primeiras audições não me parece mau. Video engraçado.
Matt Berninger, dos The National, tem um novo projecto com o músico e produtor Brent Knopf. A coisa dá pelo nome de EL VY e o álbum chama-se "Return to the Moon". Um dos singles que já por aí anda é este "Need A Friend". Necessita de mais rodagem na discoteca antes de pronunciar a sentença.
Os canadianos The Dears têm um novo disco intitulado "Times Infinity Volume One". O primeiro single é este "Here's To The Death Of All The Romance". Pelas primeiras audições não me parece mau. Video engraçado.
Matt Berninger, dos The National, tem um novo projecto com o músico e produtor Brent Knopf. A coisa dá pelo nome de EL VY e o álbum chama-se "Return to the Moon". Um dos singles que já por aí anda é este "Need A Friend". Necessita de mais rodagem na discoteca antes de pronunciar a sentença.
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segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Tudo menos o outro.
Tracey Thorn, a voz que celebrizou os Everything But The Girl, lançou recentemente um best of da sua carreira a solo e colaborações com outros músicos. Chama-se "SOLO: Songs and Collaborations 1982 - 2015" e tem trinta e duas músicas, distribuídas por dois discos.
Ficam dois exemplos maiores dessa discografia: "Protection", para o álbum com o mesmo nome, dos Massive Attack, em 1994, e "Oh, The Divorces!", do álbum de Thorn "Love and its Opposite", em 2010, aqui perfeitamente interpretada ao vivo no "Later... With Jools Holland".
Ficam dois exemplos maiores dessa discografia: "Protection", para o álbum com o mesmo nome, dos Massive Attack, em 1994, e "Oh, The Divorces!", do álbum de Thorn "Love and its Opposite", em 2010, aqui perfeitamente interpretada ao vivo no "Later... With Jools Holland".
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Pelas ondas da rádio - XIV
Os estúdios radiofónicos da nossa mui adorada KEXP são invadidos por uma língua afiada e duas vaginas gigantes. Impossível ficar indiferente a Peaches e à sua trupe de orgãos genitais dançarinos, aqui a promover "Vaginoplasty", do seu mais recente álbum "Rub".
Queremos espreitar a actuação da canadiana no Vodafone Mexefest, mas não garantimos ver tudo até ao fim. 'Patarecas' bailarinas e raps sobre o assunto têm piada, mas em doses (e tamanhos) apropriadas.
Queremos espreitar a actuação da canadiana no Vodafone Mexefest, mas não garantimos ver tudo até ao fim. 'Patarecas' bailarinas e raps sobre o assunto têm piada, mas em doses (e tamanhos) apropriadas.
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domingo, 1 de novembro de 2015
Novembro com todos. - II
Hoje, Iron & Wine, ao vivo, no Teatro Tivoli.
É o primeiro de muitos concertos de novembro.
Toque esta "Flightless Bird, American Mouth", sff.
É o primeiro de muitos concertos de novembro.
Toque esta "Flightless Bird, American Mouth", sff.
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sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Novembro com todos.
No próximo domingo iniciamos um mês de muitos concertos.
A abertura das hostilidades fica a cargo do Sr. Sam Beam, com o seu projecto Iron & Wine, no Teatro Tivoli, integrado no cartaz do Misty Fest.
Este "The Trapeze Swinger", do álbum "Around The Well", será uma presença obrigatória no alinhamento.
Caso isso não aconteça, a minha patroa tem uma fúria daquelas...
A abertura das hostilidades fica a cargo do Sr. Sam Beam, com o seu projecto Iron & Wine, no Teatro Tivoli, integrado no cartaz do Misty Fest.
Este "The Trapeze Swinger", do álbum "Around The Well", será uma presença obrigatória no alinhamento.
Caso isso não aconteça, a minha patroa tem uma fúria daquelas...
Primeiro estranha-se, depois entranha-se. - II
"The Great Cybernetic Depression", de Princess Chelsea, continua a dar cartas no território da pop retro-80s, agora com o single "We Are Strangers". Já aqui e aqui falámos deste disco, que colocou a Nova Zelândia no mapa das boas bizarrias pop.
O video, realizado por Simon Ward, é mais uma daquelas preciosidades bacocas, que pega nos estereótipos dos videos dos 80s e os actualiza, quase em regime de tributo. Eu imagino o esforço que Chelsea Nikkel e Jonathan Bree não tiveram de fazer, para não rirem durante as filmagens deste video.
O video, realizado por Simon Ward, é mais uma daquelas preciosidades bacocas, que pega nos estereótipos dos videos dos 80s e os actualiza, quase em regime de tributo. Eu imagino o esforço que Chelsea Nikkel e Jonathan Bree não tiveram de fazer, para não rirem durante as filmagens deste video.
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quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Mais uns da Domino.
É isto. Quando se tem jeito para a coisa parece não ser difícil escolher os melhores projectos entre os milhares de novos "next big thing" que todos os dias devem bater à porta das editoras. E é isso que as gentes da Domino conseguem fazer ao longo de mais de duas décadas.
Os Wild Beasts são uma banda inglesa de Kendal, Inglaterra, que parecem ter atingido o apogeu com o seu quarto longa-duração, "Present Tense", do qual escolhi este "Wanderlust", o primeiro single a ser retirado do álbum e que demonstra bem a deriva electrónica que os Wild Beasts têm vindo a seguir (ainda bem!).
Os Wild Beasts são uma banda inglesa de Kendal, Inglaterra, que parecem ter atingido o apogeu com o seu quarto longa-duração, "Present Tense", do qual escolhi este "Wanderlust", o primeiro single a ser retirado do álbum e que demonstra bem a deriva electrónica que os Wild Beasts têm vindo a seguir (ainda bem!).
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Jogar GTA na primeira pessoa?
Parece ser isso que nos proporciona este vídeo dos Biting Elbows, uma banda neo-rock russa que ganhou destaque mais pelos seus vídeos do que necessariamente pela música. Os vídeos são realizados pelo próprio frontman, Ilya Naishuller. Cinco minutos de acção, violência, muita movimentação da câmara, que nos transporta para o tal universo típico de jogos como o Grand Theft Auto.
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Lisboa, Portugal
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Sensaborão.
2015 trouxe-nos de volta os franceses que compõem os Air, mas cada um com o projecto a solo. Depois de "Contrepoint", de Nicolas Godin, Jean-Benoit Dunckel apresenta, com o seu alter-ego Darkel, um novo EP, que dá pelo nome de "Man of Sorrow". Como promoção temos este "True Lover", onde é tudo tocado, cantado e misturado pelo francês, e soa a mais do mesmo do que este fez nos últimos discos dos Air. Um pastelão relativamente previsível e desnecessário.
Godin: 1 - Dunckel: 0
Godin: 1 - Dunckel: 0
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Vestido a rigor. - II
Voltamos a entrar na boutique de Ezra Furman, para apreciar mais um dos seus 'modelitos' para judeus que gostam da roupa das mães. A peça chama-se "Body Was Made", e traz um divertido video de Anika Mottershaw e Kimberly Arms.
O álbum "Perpetual Motion People" é um dos nossos favoritos deste ano.
O álbum "Perpetual Motion People" é um dos nossos favoritos deste ano.
2 em 1.
A canadiana Claire Boucher, mais conhecida por Grimes, está de volta, com um novo disco, "Art Angels". A promoção do álbum é feita com duas músicas num só single e video, "Flesh without Blood/Life in the Vivid Dream".
Assim, de repente, a abordagem sonora destas novas músicas leva-nos mais para a pop fm do que o trabalho anterior, o electrónico "Visions", e que a colocou no mapa do reconhecimento global. Não ficámos com muita vontade de ouvir o restante álbum.
O video é também de sua autoria. Já vimos (e ouvimos) muito melhor de Grimes.
Assim, de repente, a abordagem sonora destas novas músicas leva-nos mais para a pop fm do que o trabalho anterior, o electrónico "Visions", e que a colocou no mapa do reconhecimento global. Não ficámos com muita vontade de ouvir o restante álbum.
O video é também de sua autoria. Já vimos (e ouvimos) muito melhor de Grimes.
Novidades telegráficas. - XXI
É sempre agradável quando a junção de dois clássicos dá bom resultado. E foi isso que aconteceu entre Nicolas Jaar e a editora R&S Records. Da instalação Nymphs surge-nos agora este "Fight". Bom!
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segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Versões - LV
O original é de Nick Drake, a versão, bem competente, é de Benjamin Clementine, ao vivo nos estúdios da BBC. Mais um nome do cartaz do Mexefest.
Comecem esta manhã de outono com "Riverman".
Comecem esta manhã de outono com "Riverman".
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sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Balde de ouro.
Voltamos a "Carrie & Lowell", último álbum de originais de Sufjan Stevens, para ouvirmos a remix que o músico e a sua banda fizeram para o tema que encerra o disco, "Blue Bucket of Gold".
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Até os patinhos vão.
Mais um nome para o Vodafone Mexefest, o projecto Ducktails, de Matt Mondanile, o guitarrista dos norte-americanos Real Estate. Em destaque estará o seu mais recente álbum, "St Catherine", lançado em junho deste ano. Pop elegante, com toques psicadélicos. Mais um para a lista dos concertos que queremos ver.
Ficam os singles "Headbanging In The Mirror" e "Surreal Exposure".
Ficam os singles "Headbanging In The Mirror" e "Surreal Exposure".
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Oxigénio.
Alguém dizia que isto é música tipo Oxigénio. E é mesmo. Valha-nos essa e mais um par de estações de rádio que ainda vale a pena sintonizar. O resto é deserto. Desde a Rádio Amália tão amiga dos taxistas, até à meth friendly Orbital, passando pela famossísima Comercial, cheia de anormalidades de Markl, Palmeirim e afins.
Fiquem com "Full Circle", de George Fitzgerald, do álbum deste ano "Fading Love".
Fiquem com "Full Circle", de George Fitzgerald, do álbum deste ano "Fading Love".
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Ponto bem feito. II
Depois do susto que apanhámos com aquele lixo dos Chairlift, limpemos os ouvidos (e a vista) com outro dos músicos que compõem o cartaz do Vodafone Mexefest, o francês Nicolas Godin, dos Air. Do álbum "Contrepoint", que também já mereceu o nosso destaque aqui, trazemos o single "Orca". Godin pega numa peça de Johann Sebastian Bach, dá-lhe o tratamento Wendy Carlos* e produz magia. Datada e pouco original, é certo, mas muito bem disposta.
O video é de Sean Pecknold.
*Não sabem quem é? Investiguem ou oiçam a banda sonora de "A Clockwork Orange", clássico de 1971, de Stanley Kubrick.
O video é de Sean Pecknold.
*Não sabem quem é? Investiguem ou oiçam a banda sonora de "A Clockwork Orange", clássico de 1971, de Stanley Kubrick.
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Porcaria.
Não há outra palavra para descrever o novo single dos Chairlift, "Ch-Ching".
Espero bem que isto soe melhor ao vivo, pois temos encontro marcado com eles em novembro, no Vodafone Mexefest. A sorte é que, provavelmente, haverá outra banda a actuar à mesma hora.
Que tremenda desilusão...
Que tremenda porcaria! É que nem o video se safa!
Espero bem que isto soe melhor ao vivo, pois temos encontro marcado com eles em novembro, no Vodafone Mexefest. A sorte é que, provavelmente, haverá outra banda a actuar à mesma hora.
Que tremenda desilusão...
Que tremenda porcaria! É que nem o video se safa!
As probabilidades não eram altas. - II
Mas as nossas expectativas, que aqui lançamos, foram confirmadas: "Paper Gods", dos Duran Duran, é um bom álbum pop, na linha do que melhor fizeram na década de 1980. Dois exemplos que confirmam a nossa teoria: o single "Pressure Off", aqui com o video oficial (um bocado 'tontinho'), e a melhor canção do álbum (na nossa imodesta opinião), "Paper Gods", a música que abre o disco e que lhe dá nome. São 7 minutos de excelência pop, com a colaboração do britânico Mr Hudson.
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terça-feira, 20 de outubro de 2015
A melhor BSO de sempre?
Para mim sim, mas sou suspeito pois sou um sucker por toda a parafernália que envolva o universo Star Wars. E, na verdade, este trabalho do John Williams é imaculado!
E isto vem a propósito de? De mais uma ponta do véu que ontem foi levantada, com a publicação de mais um trailer para o próximo "Star Wars: The Force Awakens", dirigido pelo J. J. Abrams. Realizar coisas como a Missão Impossível e o Star Trek não é propriamente o mesmo que suportar todo peso que subjaz ao conceito Star Wars. Mas esperemos que ele leve o barco a bom porto, sem Jar Jar Binks ou similares.
E isto vem a propósito de? De mais uma ponta do véu que ontem foi levantada, com a publicação de mais um trailer para o próximo "Star Wars: The Force Awakens", dirigido pelo J. J. Abrams. Realizar coisas como a Missão Impossível e o Star Trek não é propriamente o mesmo que suportar todo peso que subjaz ao conceito Star Wars. Mas esperemos que ele leve o barco a bom porto, sem Jar Jar Binks ou similares.
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Ao acordar
Muita gente pergunta quais são as primeiras actividades matinais de DJ Ruto e DJ Bruto. Basicamente é isto:
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Pelas ondas da rádio - XIII
É uma das grande músicas do novo "Poison Season", de Destroyer.
Dan Bejar e a sua banda recriam "Bangkok", na perfeição, ao vivo na KEXP.
Hey, what's got into Sunny?
Dan Bejar e a sua banda recriam "Bangkok", na perfeição, ao vivo na KEXP.
Hey, what's got into Sunny?
Versões - LIV
"Dancing In The Dark" do Bruce Springsteen + "All My Friends" LCD Soundsystem x Hot Chip = grande cover.
O video é de Kieran Evans e é um belo patchwork de junk tv dos anos 80.
O video é de Kieran Evans e é um belo patchwork de junk tv dos anos 80.
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domingo, 18 de outubro de 2015
Há por aí alguma orquestra nacional disponível?
Em 2014, John Grant andou em digressão pelo Reino Unido, com a Royal Northern Sinfonia. A curta metragem que mostramos abaixo dá-nos uma amostra do que foi essa digressão.
Com um novo álbum, "Grey Tickles, Black Pressure", e digressão à porta, que infelizmente ainda não tem datas confirmadas para o nosso país, não há por aí nenhuma produtora que consiga trazer cá este senhor e pô-lo a tocar com uma das nossas orquestras?
De certeza que não vai faltar público.
E ouvir (e ver) a orquestra a interpretar "Queen of Denmark" aos 8:00 do vídeo...
Arrepios!
Com um novo álbum, "Grey Tickles, Black Pressure", e digressão à porta, que infelizmente ainda não tem datas confirmadas para o nosso país, não há por aí nenhuma produtora que consiga trazer cá este senhor e pô-lo a tocar com uma das nossas orquestras?
De certeza que não vai faltar público.
E ouvir (e ver) a orquestra a interpretar "Queen of Denmark" aos 8:00 do vídeo...
Arrepios!
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sábado, 17 de outubro de 2015
Quando o telefone toca.- II
Mais uma para o projecto FFS, união abençoada dos Franz Ferdinand com os Sparks.
Desta vez foi a canção "Call Girl" que mereceu ser single.
O video é de Sasha Rainbow.
Desta vez foi a canção "Call Girl" que mereceu ser single.
O video é de Sasha Rainbow.
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quarta-feira, 14 de outubro de 2015
São o melhor do mundo.
Especialmente bem tostados e acompanhados de vegetais salteados.
Pondo de lado a costela de Hannibal Lecter, foquemos a nossa atenção no novo trabalho de música electrónica do norte-americano Dan Friel. O álbum chama-se "Life", sai para a semana e tem como primeiro single este abrasivo "Rattler". Para contrastar com o som agreste da electrónica distorcida, os realizadores Philip Leaman e Zoie Omega oferecem-nos um video de criancinhas a brincarem e a divertirem-se em conjunto, esperemos que ao som desta música. O mais certo é isto ter sido gravado com a banda sonora de um programa infantil qualquer...
Para fãs de Dan Deacon, Fuck Buttons, Black Dice e de quem queira ser suspeito da PJ.
Pondo de lado a costela de Hannibal Lecter, foquemos a nossa atenção no novo trabalho de música electrónica do norte-americano Dan Friel. O álbum chama-se "Life", sai para a semana e tem como primeiro single este abrasivo "Rattler". Para contrastar com o som agreste da electrónica distorcida, os realizadores Philip Leaman e Zoie Omega oferecem-nos um video de criancinhas a brincarem e a divertirem-se em conjunto, esperemos que ao som desta música. O mais certo é isto ter sido gravado com a banda sonora de um programa infantil qualquer...
Para fãs de Dan Deacon, Fuck Buttons, Black Dice e de quem queira ser suspeito da PJ.
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Rabos há muitos, cenas destas há poucas.
Mais um trabalho de excepção dos Sparks.
"The Final Derriere" é uma nova peça de música que os irmãos Ron e Russell Mael criaram para o filme "The Forbidden Room", de Guy Maddin e Evan Johnson. Os Sparks foram convidades a ilustrar um segmento do filme que envolve um senhor obcecado por rabos, sendo esse desejo manifestado à chicotada por uma tresloucada Geraldine Chaplin e um médico que lhe propõe fazer lobotomias para resolver o problema dos traseiros.
Só por esta amostra e pelo trailer, eu quero ver esta maluqueira!!
"The Final Derriere" é uma nova peça de música que os irmãos Ron e Russell Mael criaram para o filme "The Forbidden Room", de Guy Maddin e Evan Johnson. Os Sparks foram convidades a ilustrar um segmento do filme que envolve um senhor obcecado por rabos, sendo esse desejo manifestado à chicotada por uma tresloucada Geraldine Chaplin e um médico que lhe propõe fazer lobotomias para resolver o problema dos traseiros.
Só por esta amostra e pelo trailer, eu quero ver esta maluqueira!!
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Embelezamento artificial.
Novo video para "Anna", de Will Butler. A primeira versão (que continuo a preferir) pode ser vista aqui. Agora chega a versão Hollywoodesca para agradar à MTV, com direito a estrela cinematográfica e tudo. Tem alguma piada, mas Emma Stone não é nenhum Christopher Walken, nem o realizador Brantley Gutierrez é um Spike Jonze. "Weapon of Choice", de Fatboy Slim, continua a ser o melhor video musical deste género.
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Novidades telegráficas. - XX
Um dos fundadores da banda neo-zelandesa The Brunettes e da editora Lil' Chief Records, Jonathan Bree, tem um novo álbum a solo, "A Little Night Music", que sairá a 23 deste mês.
O primeiro avanço é este "Murder".
Eu cá gostei! Venha o álbum.
O primeiro avanço é este "Murder".
Eu cá gostei! Venha o álbum.
F#cking marvelous!
A BBC continua a dar-nos pequenas maravilhas com as suas séries de comédia.
"The Life Of Rock With Brian Pern" é mais um spoof documentary, um pouco no registo do referenciado "This is Spinal Tap", da posta anterior. Misturando ficção com realidade, em doses geniais de sátira e reconstituição histórica muito duvidosa, "The Life Of Rock (...)" conta com músicos e produtores a brincarem a actores, e actores a fazerem de músicos e produtores.
Têm dúvida do potencial da coisa? Ora então tomem lá estes aperitivos, de um especial dedicado à cena musical mais alternativa...
"The Life Of Rock With Brian Pern" é mais um spoof documentary, um pouco no registo do referenciado "This is Spinal Tap", da posta anterior. Misturando ficção com realidade, em doses geniais de sátira e reconstituição histórica muito duvidosa, "The Life Of Rock (...)" conta com músicos e produtores a brincarem a actores, e actores a fazerem de músicos e produtores.
Têm dúvida do potencial da coisa? Ora então tomem lá estes aperitivos, de um especial dedicado à cena musical mais alternativa...
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THAT'S JUST SILLY - XXX
Os The Vaccines tornaram-se clientes assíduos desta nossa rubrica de humor.
Mais um single, "Give Me a Sign", mais um video divertidíssimo, desta vez em registo de homenagem a "This is Spinal Tap", o falso documentário sobre a história de uma banda de Heavy-Metal, os Spinal Tap. Quem não conhece, procure, que é um must!
Mais um single, "Give Me a Sign", mais um video divertidíssimo, desta vez em registo de homenagem a "This is Spinal Tap", o falso documentário sobre a história de uma banda de Heavy-Metal, os Spinal Tap. Quem não conhece, procure, que é um must!
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quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Rescaldo. - II
Quem vai a Londres, avia-se na Fopp!
Uns dias na capital inglesa e mais uma porrada de cds novos em casa.
Houve bagagem para todos os géneros e figuras.
Aqui ficam alguns destaques:
"Scott 3", de 1969, o terceiro álbum a solo de Scott Walker, por muitos apontado como o melhor da sua carreira, antes de enveredar pelo experimentalismo, no final da década de 1970. Tem três covers de Jacques Brel e orquestrações de se tirar o chapéu. A cavalgante "We Came Through" faz as honras de apresentação desta obra ímpar do século XX.
O clássico "Dazzle Ships" (finalmente!!), dos Orchestral Manoeuvres in the Dark, que já tinha referido aqui e aqui. Mais um video tonto, à la 80s, para este "Genetic Engineering".
A edição especial de "Kapputt", o fantástico álbum de 2011, de Dan 'Destroyer' Bejar, que traz este sumptuoso "The Laziest River". 20 minutos de pura magia retro, a lembrar Brian Eno e Peter Gabriel.
Uns dias na capital inglesa e mais uma porrada de cds novos em casa.
Houve bagagem para todos os géneros e figuras.
Aqui ficam alguns destaques:
"Scott 3", de 1969, o terceiro álbum a solo de Scott Walker, por muitos apontado como o melhor da sua carreira, antes de enveredar pelo experimentalismo, no final da década de 1970. Tem três covers de Jacques Brel e orquestrações de se tirar o chapéu. A cavalgante "We Came Through" faz as honras de apresentação desta obra ímpar do século XX.
O clássico "Dazzle Ships" (finalmente!!), dos Orchestral Manoeuvres in the Dark, que já tinha referido aqui e aqui. Mais um video tonto, à la 80s, para este "Genetic Engineering".
A edição especial de "Kapputt", o fantástico álbum de 2011, de Dan 'Destroyer' Bejar, que traz este sumptuoso "The Laziest River". 20 minutos de pura magia retro, a lembrar Brian Eno e Peter Gabriel.
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quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Lamechices.
Mais uma de Richard Hawley, para o seu mais recente "Hollow Meadows".
O single chama-se "I Still Want You" e o video é uma piroseira pegada, mas eu conheço alguém que vai gostar.
Continuamos a querer (muito) o Sr. Hawley e as suas músicas, mesmo depois destes anos todos de namoro sonoro.
O single chama-se "I Still Want You" e o video é uma piroseira pegada, mas eu conheço alguém que vai gostar.
Continuamos a querer (muito) o Sr. Hawley e as suas músicas, mesmo depois destes anos todos de namoro sonoro.
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
De volta.
Trouxemos os !!! (Chk Chk Chk) debaixo do braço.
Há álbum novo, "As if", e o single é este tresloucado "Bam City".
Chupa, macaco!
Há álbum novo, "As if", e o single é este tresloucado "Bam City".
Chupa, macaco!
Arquétipo de sintetizador.
Boa reportagem com o Trent Reznor, dos Nine Inch Nails, onde se aborda a importância dos Moog para a música da banda e para a própria evolução da cena musical.
Moog Prodigy, Minimoog Voyager e outras maravilhas dos sintetizadores.
Saiu um artigo sobre o tema na Rolling Stone.
Moog Prodigy, Minimoog Voyager e outras maravilhas dos sintetizadores.
Saiu um artigo sobre o tema na Rolling Stone.
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sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Mijar fora do penico.
Desculpem esta fuga ao tema central do nosso Duotron, ainda por cima com música de gosto duvidoso, mas achei a montagem tão bem feita que decidi partilhar. E como há muito boa gente que ainda não cedeu a essa coisa maléfica chamada Facebook, pelo menos aqui, neste nosso cantinho, ficará bem guardada e visível (bom, pelo menos até o youtube não mandar a conta abaixo...)
Darth Vader e "Stayin' Alive"... Que combinação!
Darth Vader e "Stayin' Alive"... Que combinação!
Ainda os Beatles.
Faz hoje 50 anos que estreou na TV norte-americana ABC a série animada dos The Beatles, que neste primeiro episódio apresentava as músicas "Hard Day's Night" e "I Want To Hold Your Hand". Há também um passeio pelo fundo do mar com um polvo, casas assombradas e muitas outras coisas bem "cheesy"!
Mas são os Beatles e portanto tudo se perdoa!
Mas são os Beatles e portanto tudo se perdoa!
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quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Novidades telegráficas. - XIX
Os Suede vão lançar um álbum novo, “Night Thoughts”, em janeiro de 2016. Além das edições normais, será posta à venda uma edição especial com um DVD que incluirá um filme do fotógrafo inglês Roger Sargent, que basicamente serve de videoclip do álbum inteiro.
Por aquilo que já espreitámos, não nos parece mal. Fiquem com o trailer e com o primeiro avanço do álbum, "Outsiders".
Por aquilo que já espreitámos, não nos parece mal. Fiquem com o trailer e com o primeiro avanço do álbum, "Outsiders".
Momentinho nacional.
Parece que é obrigatório por lei passar uns x minutos de música portuguesa na rádio. Para que não nos fechem compulsoriamente a chafarica, cumpramos os normativos legais e falemos do álbum "Elsewhere" de Moullinex, lançado já em Maio deste ano através da Discotexas e com distribuição da Universal Music Portugal.
Este é o sucessor de "Flora", o álbum de estreia de 2012, e que surge depois de diversos EPs e remisturas oficiais, como para Sebastien Tellier, Royksopp & Robyn, Cut Copy ou Two Door Cinema Club.
Fiquem com este "Can't stop (loving you)".
Este é o sucessor de "Flora", o álbum de estreia de 2012, e que surge depois de diversos EPs e remisturas oficiais, como para Sebastien Tellier, Royksopp & Robyn, Cut Copy ou Two Door Cinema Club.
Fiquem com este "Can't stop (loving you)".
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quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Sucessor?
Será que encontrámos sucessor para o senhor Richard David James? É impossível substituir o insubstituível, por isso a resposta é não. Mas que Objekt tem momentos muito bons, na linha da escola aphexiana, esse facto também é inegável.
Beats, breakbeats, abstraccionismo e atenção ao detalhe. É isso que nos propõe TJ Hertz (aka Objekt) no seu "Flatland". Talvez um álbum demasiado inteligente para o seu próprio bem.
Beats, breakbeats, abstraccionismo e atenção ao detalhe. É isso que nos propõe TJ Hertz (aka Objekt) no seu "Flatland". Talvez um álbum demasiado inteligente para o seu próprio bem.
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One Hit Wonder V
Ao ouvir esta música poderíamos ser tentados a pensar que se tratava de algum projecto do movimento French Touch. Mas não. Os Junior Senior eram um duo dinamarquês composto por Jesper "Junior" Mortensen e Jeppe "Senior" Laursen, cujo único sucesso nas tabelas foi este "Move Your Feet", do álbum "D-D-Don't Don't Stop the Beat", editado através da Crunchy Frog.
Para além da voz que em algumas tonalidades faz lembrar o Michael Jackson, este "Move Your Feet" também se destaca pelo característico vídeo, elaborado pelo colectivo artístico Shynola com o recurso a arte pixel de baixa resolução baseada no editor gráfico Deluxe Paint, software inicialmente criado para o Commodore Amiga 1000 e posteriormente com versão DOS para PC. Já lá vão uns aninhos!
Para além da voz que em algumas tonalidades faz lembrar o Michael Jackson, este "Move Your Feet" também se destaca pelo característico vídeo, elaborado pelo colectivo artístico Shynola com o recurso a arte pixel de baixa resolução baseada no editor gráfico Deluxe Paint, software inicialmente criado para o Commodore Amiga 1000 e posteriormente com versão DOS para PC. Já lá vão uns aninhos!
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One Hit Wonder IV
Não é bonito perguntar-se ou dizer a idade de uma senhora. Lembremos apenas que a menina Toni Basil nasceu neste dia, 23 de Setembro, há alguns anos atrás. E porque motivo ficou ela conhecida? Por este "Mickey", uma música e correspondente vídeo só possível na saudosa década de 80. É a cor, a dança, o playback, os saltos... Enfim, um sem número de coisas boas que augurava que isto ia mesmo ser um One Hit Wonder. Mas como dizia o outro, "better to be a one hit wonder than a no hit wonder"!
Já estou a ver o meu "Mickey" a sacar olhos ao som desta música!
Já estou a ver o meu "Mickey" a sacar olhos ao som desta música!
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Custa mas sabe bem.
A música de Andy Stott não é fácil. Mas no fim da audição o sentimento é positivo, mesmo gratificante, como se tivéssemos dado mais um pequeno passo na evolução da (história da) música.
Este "Faith in Strangers", editado pela Modern Love, é notoriamente uma continuação, ou mesmo evolução, do anterior longa-duração "Luxury Problems", que já tanto tinha encantado os entusiastas do dub techno mais abstracto e escuro. Escrita musical electrónica meticulosa, talvez proeminência excessiva de voz em algumas partes, mas um álbum para ouvir sem restrições.
Este "Faith in Strangers", editado pela Modern Love, é notoriamente uma continuação, ou mesmo evolução, do anterior longa-duração "Luxury Problems", que já tanto tinha encantado os entusiastas do dub techno mais abstracto e escuro. Escrita musical electrónica meticulosa, talvez proeminência excessiva de voz em algumas partes, mas um álbum para ouvir sem restrições.
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terça-feira, 22 de setembro de 2015
Sonhadores.
Temos novo álbum dos Tindersticks para janeiro do próximo ano!
Dará pelo nome de "The Waiting Room" e o primeiro avanço é este "We Are Dreamers!".
Menos imediato, mais rude e experimental do que estamos habituados no som dos Tindersticks, este single e o respectivo video, de Gabriel Sanna, não deixam de ser uma interessante surpresa.
Dará pelo nome de "The Waiting Room" e o primeiro avanço é este "We Are Dreamers!".
Menos imediato, mais rude e experimental do que estamos habituados no som dos Tindersticks, este single e o respectivo video, de Gabriel Sanna, não deixam de ser uma interessante surpresa.
Os comediantes.
Vamos no terceiro dia de campanha oficial para as próximas eleições legislativas e é só comédia. Palhaços, malabaristas, ilusionistas, funambulistas, cotorcionistas... Enfim, uma festa de artes circenses e de pessoas cujas mães não têm culpa nenhuma do que eles são. Ou melhor, até podem ter mas preferem olhar para o lado. Não é todos os dias que se pode ser visita de casa do Diogo Infante.
Quem de facto não tem culpa nenhuma disto é o Sr. Charles Aznavour, hoje com 91 anos mas que já há décadas topava esta gentalha medíocre e gananciosa. Se este não fosse um blogue familiar mandava-os todos a um sítio. Mas não vale a pena. Vão lá aos mercados e feiras levar grandes beijocas das peixeiras. Isso é que é importante.
Quem de facto não tem culpa nenhuma disto é o Sr. Charles Aznavour, hoje com 91 anos mas que já há décadas topava esta gentalha medíocre e gananciosa. Se este não fosse um blogue familiar mandava-os todos a um sítio. Mas não vale a pena. Vão lá aos mercados e feiras levar grandes beijocas das peixeiras. Isso é que é importante.
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A imaginar sozinho.
Formados no (belo) ano de 1977, os The Go-Betweens foram um dos projectos mais interessantes da pop-rock alternativa australiana. Formados por Robert Forster e Grant McLennan, deram-se a conhecer ao mundo em 1981, com o lançamento do álbum de estreia "Send Me a Lullaby".
Nove álbuns, e muitos mais êxitos depois, a banda acabou devido à morte prematura de McLennan, por ataque cardíaco. Ficaram a memórias de grandes músicas como "Cattle and Cane", "Bye Bye Pride","Streets of Your Town" e "Was There Anything I Could Do?", esta última de 1988, aqui com o video oficial, numa altura em que a banda contava na sua formação com Lindy Morrison na bateria, Robert Vickers no baixo e Amanda Brown nas cordas e sopros.
Em 2015 encontramos o que resta dos The Go-Betweens originais, Robert Forster, a lançar o seu sexto álbum a solo, "Songs To Play" e, aos 58 anos de idade, ainda a ter algo de útil a dizer no panorama da música pop contemporânea. Aqui fica "Let Me Imagine You", o primeiro single do seu novo trabalho.
Nove álbuns, e muitos mais êxitos depois, a banda acabou devido à morte prematura de McLennan, por ataque cardíaco. Ficaram a memórias de grandes músicas como "Cattle and Cane", "Bye Bye Pride","Streets of Your Town" e "Was There Anything I Could Do?", esta última de 1988, aqui com o video oficial, numa altura em que a banda contava na sua formação com Lindy Morrison na bateria, Robert Vickers no baixo e Amanda Brown nas cordas e sopros.
Em 2015 encontramos o que resta dos The Go-Betweens originais, Robert Forster, a lançar o seu sexto álbum a solo, "Songs To Play" e, aos 58 anos de idade, ainda a ter algo de útil a dizer no panorama da música pop contemporânea. Aqui fica "Let Me Imagine You", o primeiro single do seu novo trabalho.
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À beira-mar.
Novo single para "Have You In My Wilderness", o mais recente álbum de Julia Holter. Chama-se "Sea Calls Me Home" e além de ser uma bela melodia pop, esta música traz-nos à memória os Broadcast, sobretudo da voz da saudosa Trish Keenan.
Aproveitem este passeio à beira-mar que o verão despede-se amanhã.
Aproveitem este passeio à beira-mar que o verão despede-se amanhã.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
A Senhora.
Um dos momentos mais vitais da história da música popular do século XX é hoje relembrado, na íntegra, no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
Patti Smith presenteia-nos com o seu álbum de estreia, "Horses", de 1975, e mais uns quantos hinos à inteligência e libertação, como este "People Have The Power".
Patti Smith presenteia-nos com o seu álbum de estreia, "Horses", de 1975, e mais uns quantos hinos à inteligência e libertação, como este "People Have The Power".
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sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Ponto bem feito.
Nicolas Godin, a metade mais alta do duo francês Air, lançou o seu primeiro álbum a solo.
Chama-se "Contrepoint", é cantado em francês, italiano, português 'abrasileirado' e alemão, e é um mix de pop, electrónica, easy listening, jazz e clássica, tudo misturado de uma forma inteligente, a lembrar as aventuras sónicas de alguns projectos italianos, franceses e alemães da década de 1970. Ou seja, Godin não se afasta um milímetro da fórmula que criou nos Air, apenas lhe adicionou mais uns pózinhos dos avôs Bach, Mozart & Co., envolvendo tudo de uma forma elegante e distinta. Cuisine française, é o que é!
Um dos singles já extraído do álbum é este "Widerstehe Doch Der Sünde", com um belíssimo video realizado por The Sacred Egg.
Chama-se "Contrepoint", é cantado em francês, italiano, português 'abrasileirado' e alemão, e é um mix de pop, electrónica, easy listening, jazz e clássica, tudo misturado de uma forma inteligente, a lembrar as aventuras sónicas de alguns projectos italianos, franceses e alemães da década de 1970. Ou seja, Godin não se afasta um milímetro da fórmula que criou nos Air, apenas lhe adicionou mais uns pózinhos dos avôs Bach, Mozart & Co., envolvendo tudo de uma forma elegante e distinta. Cuisine française, é o que é!
Um dos singles já extraído do álbum é este "Widerstehe Doch Der Sünde", com um belíssimo video realizado por The Sacred Egg.
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Eu quero a minha MTV de volta... - II
Quando a MTV se dava ao trabalho de fazer um mix do video de "Born Slippy (Nuxx)", dos Underworld, com cenas do filme "Trainspotting", de Danny Boyle, aumentando assim o hype da película e da sua banda sonora.
Que luxo era a MTV na altura.
Que lixo é actualmente.
Que luxo era a MTV na altura.
Que lixo é actualmente.
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A dobrar.
Mais uma de Josh Tilman, enquanto Father John Misty, aqui a cantar "The Night Josh Tillman Came To Our Apartment", o quarto single a ser retirado do álbum "I Love You Honeybear".
A canção foi escrita para a mulher dele, Emma Tilman, presença obrigatória neste álbum, que documenta a nem-sempre-fácil relação deles, como se pode ler no poema da canção aqui transcrito.
O video, realizado por Drew Pearce, é um objecto insólito, bem feito e, sobretudo, bem pensado.
Oh, I just love the kind of woman who can walk over a man
I mean like a god damn marching band
She says, like literally, music is the air she breathes
And the malaprops make me want to fucking scream
I wonder if she even knows what that word means
Well, it's literally not that
Of the few main things I hate about her, one's her petty, vogue ideas
Someone's been told too many times they're beyond their years
By every half-wit of distinction she keeps around
And now every insufferable convo
Features her patiently explaining the cosmos
Of which she's in the middle
Oh my God, I swear this never happens
Lately, I can't stop the wheels from spinning
I feel so unconvincing
When I fumble with her buttons
She blames her excess on my influence but gladly Hoovers all my drugs
I found her naked with her best friend in the tub
We sang "Silent Night" in three parts which was fun
Til she said that she sounds just like Sarah Vaughan
I hate that soulful affectation white girls put on
Why don't you move to the Delta?
I obliged later on when you begged me to choke ya
A canção foi escrita para a mulher dele, Emma Tilman, presença obrigatória neste álbum, que documenta a nem-sempre-fácil relação deles, como se pode ler no poema da canção aqui transcrito.
O video, realizado por Drew Pearce, é um objecto insólito, bem feito e, sobretudo, bem pensado.
Oh, I just love the kind of woman who can walk over a man
I mean like a god damn marching band
She says, like literally, music is the air she breathes
And the malaprops make me want to fucking scream
I wonder if she even knows what that word means
Well, it's literally not that
Of the few main things I hate about her, one's her petty, vogue ideas
Someone's been told too many times they're beyond their years
By every half-wit of distinction she keeps around
And now every insufferable convo
Features her patiently explaining the cosmos
Of which she's in the middle
Oh my God, I swear this never happens
Lately, I can't stop the wheels from spinning
I feel so unconvincing
When I fumble with her buttons
She blames her excess on my influence but gladly Hoovers all my drugs
I found her naked with her best friend in the tub
We sang "Silent Night" in three parts which was fun
Til she said that she sounds just like Sarah Vaughan
I hate that soulful affectation white girls put on
Why don't you move to the Delta?
I obliged later on when you begged me to choke ya
Em adaptação.
Os Chaos In The CBD chegam-nos de Auckland, Nova Zelândia, e são compostos pelos irmãos Ben e Louis Helliker-Hales, os quais trabalham juntos há mais de 8 anos. Desde 2012, altura em que se mudaram para Londres, o projecto tornou-se mais conhecido e as edições musicais têm sido frequentes, seja pela Hot Haus Records, ClekClekBoom, Amadeus ou Needwant.
A sua música presta homenagem a muitos estilos, aproveitando temas clássicos do House, Ambient ou Jazz para incorporar naquilo que vão criando. Acabadinho de lançar em Agosto, é ouvir o EP "Midnhight in Peckham" para perceber a qualidade dos irmãos e a sua capacidade de adaptação. Ouça-se, a esse propósito, a colaboração com os French Fries e a diferença de estilos entre as duas músicas.
A sua música presta homenagem a muitos estilos, aproveitando temas clássicos do House, Ambient ou Jazz para incorporar naquilo que vão criando. Acabadinho de lançar em Agosto, é ouvir o EP "Midnhight in Peckham" para perceber a qualidade dos irmãos e a sua capacidade de adaptação. Ouça-se, a esse propósito, a colaboração com os French Fries e a diferença de estilos entre as duas músicas.
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Sound Samples.
Os sound samples são ajudas fantásticas para quem os sabe utilizar. São, na verdade, uma parte importante naquilo que diferencia um bom DJ de um colocador de discos. Para que servem então? São como elos de ligação, que permitem passar de uma música para outra sem sobressaltos de maior, gerando continuidade e coerência.
Neste exemplo temos os T.S.O.S. com este "Over and Over", editado num maxi-single da editora Soundsampler. São 5:30 minutos de variâncias mínimas, com uma linha de baixo constante, que ainda assim tem subtilezas suficientes que permitem ao DJ escolher uma parte da faixa que melhor sirva de ligação entre duas músicas que esteja a passar. Naturalmente que serve também como base criativa para muitos músicos e produtores, numa altura de "empréstimos" constantes de sonoridades alheias.
Não tem vídeo, não é propriamente uma música, na acepção de canção, mas elucida sobre o trabalho de base que é feito por muitos músicos em prol de outros.
Neste exemplo temos os T.S.O.S. com este "Over and Over", editado num maxi-single da editora Soundsampler. São 5:30 minutos de variâncias mínimas, com uma linha de baixo constante, que ainda assim tem subtilezas suficientes que permitem ao DJ escolher uma parte da faixa que melhor sirva de ligação entre duas músicas que esteja a passar. Naturalmente que serve também como base criativa para muitos músicos e produtores, numa altura de "empréstimos" constantes de sonoridades alheias.
Não tem vídeo, não é propriamente uma música, na acepção de canção, mas elucida sobre o trabalho de base que é feito por muitos músicos em prol de outros.
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T.S.O.S.
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Lisboa, Portugal
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Concerto para piano em chuva menor.
"Octave Minds" é o nome do projecto (e álbum) que junta o canadiano Chilly Gonzales e o alemão Alexander Ridha, mais conhecido como Boys Noize, num dueto piano e electrónicas. Revelaram pela primeira vez as canções deste projecto, ao vivo, a 3 de setembro, em Berlim, na Teufelsberg, uma antiga estação de espionagem da guerra fria, onde faziam o rastreio de comunicações. Todo o cenário da actuação foi mantido em secretismo e foi dado o nome de "Zeitgeist Symbiosis" ao evento que contou com a direcção de palco de Brendan Shelper e o design de luz de Chris Moylan.
A assessorar musicalmente Chilly e Ridha esteve o quarteto de cordas Kaiser Quartett.
Um belo acontecimento, que até teve direito a uma chuvada a estragar maquinaria, quase no final do espectáculo, mas que não tirou a boa disposição aos músicos. Percam 50 minutos do vosso dia a ouvir (e ver) isto, que vale a pena.
A assessorar musicalmente Chilly e Ridha esteve o quarteto de cordas Kaiser Quartett.
Um belo acontecimento, que até teve direito a uma chuvada a estragar maquinaria, quase no final do espectáculo, mas que não tirou a boa disposição aos músicos. Percam 50 minutos do vosso dia a ouvir (e ver) isto, que vale a pena.
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Pega na porra do telefone!
Iniciemos o dia com esta peça marcante do Tech House pelo senhor Ricardo Villalobos, chileno convertido em germânico após a sua família ter fugido do regime fascista de pinochet (sim, com letra pequena).
Aviso já aos mais distraídos: é minimalista e repetitivo. Se têm acessos de paranóia ou obsessão compulsão então aconselho outra coisa qualquer. É música orgânica, imprevisível, que não segue um rumo definido, antes vogando em ligações de bytes e bits, verdadeiramente contemporânea.
Editado pela Playhouse já em 2003, bem que podia ter sido lançado ontem.
Aviso já aos mais distraídos: é minimalista e repetitivo. Se têm acessos de paranóia ou obsessão compulsão então aconselho outra coisa qualquer. É música orgânica, imprevisível, que não segue um rumo definido, antes vogando em ligações de bytes e bits, verdadeiramente contemporânea.
Editado pela Playhouse já em 2003, bem que podia ter sido lançado ontem.
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quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Agora sim!
Passo 1: afastar a mobília.
Passo 2: volume no máximo.
Passo 3: pressionar a tecla play.
Habemos single!
Habemos New Order!
Com pedacinhos de Giorgio Moroder e Pet Shop Boys, é certo, mas temos os New Order que aquecem as pistas de dança. "Plastic", o novo single, é bem melhor que o anterior "Restless", o que nos leva a voltar a ter fé no potencial do novo álbum, "Music Complete", que sai dia 25 deste mês. Cheira-me que vou gastar umas libras...
Passo 2: volume no máximo.
Passo 3: pressionar a tecla play.
Habemos single!
Habemos New Order!
Com pedacinhos de Giorgio Moroder e Pet Shop Boys, é certo, mas temos os New Order que aquecem as pistas de dança. "Plastic", o novo single, é bem melhor que o anterior "Restless", o que nos leva a voltar a ter fé no potencial do novo álbum, "Music Complete", que sai dia 25 deste mês. Cheira-me que vou gastar umas libras...
Italo Disco X
Chegámos à marca dos 10 vídeos gordurosos da corrente que ficou conhecida como Italo Disco. Para comemorar esse feito, fiquem com um instrumental dos Koto, banda que teve os seus sucesso lá para os 80, ainda que continuem a produzir música na actualidade.
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Lisboa, Portugal
Alcântara
O Alcântara, de nome oficial discoteca Alcântara-Mar, foi local de peregrinação de muita juventude nos 90, este vosso escriba incluído. Foi aí que, pela primeira vez, ouvi muitos dos hinos da música de dança dessa década, incluindo este "Give Me Love", dos Alcatraz, colaboração única entre os produtores de House Victor Imbres e Jean-Phillippe Aviance para a editora Yoshitoshi, cujos donos são os Deep Dish.
E por falar na Yoshitoshi, a emoção que era chegar a uma loja de música e ver CDs de labels que sabíamos serem sinónimo de boa música, fosse a Warp, Wall of Sound ou XL Recordings! Outros tempos em que ninguém nos dizia: "isso só há em digital".
O Alcântara foi grande e passei lá muitas e muitas (boas) noites. Fica a saudade e um artigo do jornal Público a relatar o seu encerramento, nos idos de 99
E por falar na Yoshitoshi, a emoção que era chegar a uma loja de música e ver CDs de labels que sabíamos serem sinónimo de boa música, fosse a Warp, Wall of Sound ou XL Recordings! Outros tempos em que ninguém nos dizia: "isso só há em digital".
O Alcântara foi grande e passei lá muitas e muitas (boas) noites. Fica a saudade e um artigo do jornal Público a relatar o seu encerramento, nos idos de 99
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Lisboa, Portugal
Sem vídeo.
Com a perda de importância das editoras e a desmaterialização do próprio conceito de LP ou CD, a música passou a ser distribuída e vendida de maneiras que até há alguns anos eram impensáveis, desde poder fazer-se o download completo e gratuito de um CD ou de algumas músicas até poder pagar-se o que se quiser, como já aconteceu com um álbum dos Radiohead.
Isso permite que muita boa gente, que as editoras antigamente desprezariam, possa criar, produzir, editar e vender a sua música sem grandes ou mesmo nenhuns intermediários. Naturalmente que surgem assim projectos com pouco recursos financeiros, com pouco ou nenhum marketing associado, nomeadamente um vídeo que acompanhe o single.
Tal facto é bastante notório na música de dança, onde é suficiente um computador para pormos cá para fora um álbum. O problema é que depois não há dinheiro para muito mais.
Fiquemos pois com mais uma música sem vídeo, no caso outra cedência minha ao House, aqui representado por Lee Foss & MK, com voz de Anabel Englund e editado pela Hot Creations.
Isso permite que muita boa gente, que as editoras antigamente desprezariam, possa criar, produzir, editar e vender a sua música sem grandes ou mesmo nenhuns intermediários. Naturalmente que surgem assim projectos com pouco recursos financeiros, com pouco ou nenhum marketing associado, nomeadamente um vídeo que acompanhe o single.
Tal facto é bastante notório na música de dança, onde é suficiente um computador para pormos cá para fora um álbum. O problema é que depois não há dinheiro para muito mais.
Fiquemos pois com mais uma música sem vídeo, no caso outra cedência minha ao House, aqui representado por Lee Foss & MK, com voz de Anabel Englund e editado pela Hot Creations.
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Lisboa, Portugal
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Novidades telegráficas. - XVIII
Os norte-americanos Deerhunter, de Brandon Cox, estão de volta com um novo álbum, "Fading Frontier", que sairá a 16 de outubro. Um dos primeiros avanços é este "Breaker", menos experimental, mais pop do que algumas das composições anteriores da banda.
Quem nos vem visitar em outubro é a norte-americana Corrina Repp, que vem apresentar o seu álbum mais recente "The Pattern Of Electricity". Porto, dia 20, no Passos Manuel, e Lisboa, dia 21, no Carpe Diem Arte e Pesquisa. Para quem não conheça a senhora, aqui fica o single "The Beast Lives in the Same Place".
Quem nos vem visitar em outubro é a norte-americana Corrina Repp, que vem apresentar o seu álbum mais recente "The Pattern Of Electricity". Porto, dia 20, no Passos Manuel, e Lisboa, dia 21, no Carpe Diem Arte e Pesquisa. Para quem não conheça a senhora, aqui fica o single "The Beast Lives in the Same Place".
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Terça à tarde.
O tipo não sabe fazê-las más e feias.
"Tuesday PM" é mais uma bonita balada do Sr. Richard Hawley, a ser retirada do seu novo álbum "Hollow Meadows".
Temos disco para os próximos passeios...
"Tuesday PM" é mais uma bonita balada do Sr. Richard Hawley, a ser retirada do seu novo álbum "Hollow Meadows".
Temos disco para os próximos passeios...
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Salva-vidas espirituais.
A voz (e corpo) dos Depeche Mode, o Sr. David Gahan, volta a emprestar os seus dotes vocais ao projecto inglês Soulsavers, do duo Rich Machin e Ian Glover. Depois da abrilhantar o álbum "The Light the Dead See", de 2012, Gahan volta a pôr a sua voz ao serviço das lides temáticas da alma e da salvação, com nova colaboração no álbum "Angels & Ghosts", que será editado a 23 de outubro.
Para já, somos agraciados com o primeiro single, "All Of This And Nothing". A música não foge à qualidade habitual daquilo que Gahan costuma fazer a solo, mas não é nada do outro mundo.
Para já, somos agraciados com o primeiro single, "All Of This And Nothing". A música não foge à qualidade habitual daquilo que Gahan costuma fazer a solo, mas não é nada do outro mundo.
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Na toca dos ursos.
E após algum tempo de espera, cá temos o primeiro sinal de vida de "Grey Tickles, Black Pressure", o novo trabalho de John Grant, que sairá dia 9 de outubro. A primeira batida dá pelo nome de "Disappointing" e traz-nos a voz serena de Tracey Thorn, dos desaparecidos Everything But The Girl, a acompanhar na perfeição o registo mais operático de Grant, tudo bem misturado e servido em formato disco sound mutante. De desapontante este single não tem nada, pelo contrário: é muito competente, muito dançável e servido com a habitual mestria lírica de Grant.
Quem não vai achar muita piada ao video é a malta homofóbica. Mas também não seria o John Grant do costume, se não metesse o dedo na ferida.
Quem não vai achar muita piada ao video é a malta homofóbica. Mas também não seria o John Grant do costume, se não metesse o dedo na ferida.
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THAT'S JUST SILLY - XXIX
Peaches não quer mesmo largar a nossa rubrica de videos tontos e continua imparável a gozar com os clichés da sexualidade.
Já a música é mais do mesmo.
Mas os videos...
Queremos mais!!!!
"Dick In The Air", com a colaboração de Margaret Cho, do novo álbum "Rub".
Já a música é mais do mesmo.
Mas os videos...
Queremos mais!!!!
"Dick In The Air", com a colaboração de Margaret Cho, do novo álbum "Rub".
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quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Clássico instantâneo. - III
Depois de "Heart of Oak", a escolha de novo single para o mais recente álbum de Richard Hawley, "Hollow Meadows", foi para a balada "Nothing Like A Friend", num registo a que Hawley tão bem nos habituou em álbuns como "Lady's Bridge" e "Coles Corner". É o chamado 'regressar a sítios onde já se foi feliz, mas sem estragar a memória'.
Queremos este álbum!!
Queremos este álbum!!
Eu publico, logo existo.
Mais um single para "The Magic Whip", dos Blur. Desta vez saiu "I Broadcast", a música mais assertiva do que é fenómeno Youtube. É provável que alguém encontre um video caseiro seu no meio deste patchwork maluco do universo Blur.
Carregar!
Chama-se "La Di Da Di" o novo cavalo de batalha dos norte-americanos Battles, que cavalgará pelos nossos ouvidos já este mês. Apesar do nome do álbum remeter para um cliché de pop inocente, a sonoridade dos Battles mantém-se fiel à sua matriz, pelo menos a fazer fé no primeiro avanço, este magnífico "The Yabba", aqui captado ao vivo em Nova Iorque, um pequeno excerto da performance de 24 horas que a banda deu no dia 4 do mês passado.
Impressionante, no mínimo.
Entretanto já há video oficial para "The Yabba". Como sempre na obra dos Battles, o cuidado colocado na estética dos seus videos é do mais alto calibre. A ver com toda a atenção.
Impressionante, no mínimo.
Entretanto já há video oficial para "The Yabba". Como sempre na obra dos Battles, o cuidado colocado na estética dos seus videos é do mais alto calibre. A ver com toda a atenção.
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terça-feira, 8 de setembro de 2015
Binómio dona-canito!
Setembro está a ser um manancial de lançamentos de novos álbuns, alguns deles com potencial para se revelarem belos discos.
Um dos que sai neste mês é o novo de Julia Holter, "Have You In My Wilderness", que já tivemos o privilégio de escutar e onde podemos colocar o selo de qualidade. Mais dançável, mais repleto de teclados e de belas orquestrações, é um daqueles raros prazeres sonoros, onde a voz da norte-americana encontra sempre a instrumentação certa para nos manter agarrados e satisfeitos.
O primeiro single a ser editado, e primeira música do disco, é este "Feel You" que nos é servido pelo ternurento video de Jose Wolff, que capta momentos de cumplicidade da Sra. Holter e do seu fiel companheiro.
Como a percebemos...
Um dos que sai neste mês é o novo de Julia Holter, "Have You In My Wilderness", que já tivemos o privilégio de escutar e onde podemos colocar o selo de qualidade. Mais dançável, mais repleto de teclados e de belas orquestrações, é um daqueles raros prazeres sonoros, onde a voz da norte-americana encontra sempre a instrumentação certa para nos manter agarrados e satisfeitos.
O primeiro single a ser editado, e primeira música do disco, é este "Feel You" que nos é servido pelo ternurento video de Jose Wolff, que capta momentos de cumplicidade da Sra. Holter e do seu fiel companheiro.
Como a percebemos...
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Domingo à noite.
Definitivamente Lisboa está com uma agenda cultural que já não envergonha nenhum europeu.
Este domingo, dia 13 de setembro, recebemos a visita de Daniel Knox. Já aqui falámos deste cantautor auto-didacta, que tem vindo a impressionar críticos e públicos mais atentos ao que de bom se faz na ventosa Chicago, EUA. Daniel Knox apresenta-se ao vivo na St. George's Church, na Estrela.
Fiquem com um cheirinho da missa que se vai celebrar, com o mini concerto que Knox deu à rádio norte-americana Chirp Radio.
Este domingo, dia 13 de setembro, recebemos a visita de Daniel Knox. Já aqui falámos deste cantautor auto-didacta, que tem vindo a impressionar críticos e públicos mais atentos ao que de bom se faz na ventosa Chicago, EUA. Daniel Knox apresenta-se ao vivo na St. George's Church, na Estrela.
Fiquem com um cheirinho da missa que se vai celebrar, com o mini concerto que Knox deu à rádio norte-americana Chirp Radio.
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sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Novidades telegráficas. - XVII
Os neo-zelandeses Unknown Mortal Orchestra (UMO) lançaram há uns meses o seu terceiro álbum de originais, "Multi-Love". Este trabalho sucede ao aclamado "II" que os colocou na ribalta do movimento de neo-psicadelismo que por aí anda. Apesar de algumas mudanças sonoras neste novo trabalho, ouvir os UMO ainda continua a ser uma bela trip. Basta espreitar este bem dançável "Can't Keep Checking My Phone", o novo single da banda.
O video é de Dimitri Basl e Cooper Roussel.
Quem também tem álbum novo são os Dead Weather, de Jack White, Alison Mosshart, Dean Fertita e Jack Lawrence. "Dodge and Burn" é o nome da besta negra que será editada no final do mês. A primeira garra a ser mostrada é este “I Feel Love (Every Million Miles)", aqui em versão ao vivo.
O video é de Dimitri Basl e Cooper Roussel.
Quem também tem álbum novo são os Dead Weather, de Jack White, Alison Mosshart, Dean Fertita e Jack Lawrence. "Dodge and Burn" é o nome da besta negra que será editada no final do mês. A primeira garra a ser mostrada é este “I Feel Love (Every Million Miles)", aqui em versão ao vivo.
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Góticos diferentes.
Os Austra são mais um projecto canadiano apadrinhado pela Domino Records, ainda que a editora seja a Paper Bag. Fugindo ao paradigma da electrónica clássica, surgem-nos antes numa versão synth-goth, numa renovação da roupagem do que foi o Dark Wave dos anos 80.
É bom prepararem-se para a voz cortante da vocalista Katie Stelmanis. Na verdade à imagem do vídeo, ainda que desta vez seja a versão censurada...
É bom prepararem-se para a voz cortante da vocalista Katie Stelmanis. Na verdade à imagem do vídeo, ainda que desta vez seja a versão censurada...
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Lisboa, Portugal
Versões - LIII
Versão talvez não. Mais correctamente falemos da utilização intensa de um sample em loop. E quem são os intervenientes? Os reprodutores são os Animal Collective, já por aqui abordados pelo DJ Ruto a propósito das postas que fez sobre a Fat Cat Records. E o progenitor? O saudoso Frankie Knuckles. Mas este "Your Love", um clássico do House de Chicago, já tinha tido uma primeira encarnação, sob a batuta de Jamie Principle. Mas só após o trabalho de estúdio de Frankie Knuckles a faixa se tornou verdadeiramente global.
Ainda que a parte synth seja o que mais ressalta nesta música, ela é indissociável da linha de baixo, a qual foi um dos samples escolhidos pelos Hercules & Love Affair para o seu "Time Will", excelente música que infelizmente é prejudicada pela voz pomposa e teatral do Antony, incapaz de se conter dentro dos limites que a linha melódica exigia.
Ainda que a parte synth seja o que mais ressalta nesta música, ela é indissociável da linha de baixo, a qual foi um dos samples escolhidos pelos Hercules & Love Affair para o seu "Time Will", excelente música que infelizmente é prejudicada pela voz pomposa e teatral do Antony, incapaz de se conter dentro dos limites que a linha melódica exigia.
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quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Dor de cotovelo. - VI
Quem também tem material novo são os ingleses Elbow. "Lost Worker Bee" é o nome de EP que já anda por aí. Já ouvi o single homónimo e não achei nada de especial, por isso fui buscar este clássico da discografia deles. Chama-se "Newborn" e é a peça central do álbum de estreia deles, de 2001, "Asleep in the Back".
Uma boa noite com os Elbow a revisitarem "Newborn", na edição deste ano do Festival Kendal Calling, em Inglaterra.
Uma boa noite com os Elbow a revisitarem "Newborn", na edição deste ano do Festival Kendal Calling, em Inglaterra.
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Elbow
Voz e piano.
De hoje a um mês sai um dos álbuns mais esperados deste ano, "Grey Tickles, Black Pressure", de John Grant. Enquanto não temos singles oficiais para mostrar, recordamos um dos momentos maiores da carreira a solo do norte-americano, a música "Queen of Denmark", do álbum homónimo de estreia de Grant, aqui ao vivo nas Strongroom Sessions, em versão despida de orquestração e distorção.
Não tem a pujança sónica do original, mas é uma interpretação do caraças!
Não tem a pujança sónica do original, mas é uma interpretação do caraças!
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Verão do nosso descontentamento.
Connor O’Brien e os seus Villagers continuam a promover "Darling Arithmetic", o seu mais recente álbum, que está carregadinho de belas canções com este "Hot Scary Summer", aqui com direito a video do género "screen saver" de computador...
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Clássicos no museu.
O álbum chamava-se "Dazzle Ships" e foi uma obra prima incompreendida em 1983.
31 anos depois, a 1 e 2 de novembro de 2014, os Orchestral Manoeuvres in the Dark (OMD) levaram para o museu de Liverpool uma verdadeira instalação multimédia/concerto baseada nesse álbum. Chega agora a edição em CD/DVD dessa actuação, "Live at the Museum of Liverpool", com a curiosidade de ver e ouvir a transposição dos clássicos para a actualidade.
A julgar por este "Genetic Engineering", está tudo na rota certa.
31 anos depois, a 1 e 2 de novembro de 2014, os Orchestral Manoeuvres in the Dark (OMD) levaram para o museu de Liverpool uma verdadeira instalação multimédia/concerto baseada nesse álbum. Chega agora a edição em CD/DVD dessa actuação, "Live at the Museum of Liverpool", com a curiosidade de ver e ouvir a transposição dos clássicos para a actualidade.
A julgar por este "Genetic Engineering", está tudo na rota certa.
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terça-feira, 1 de setembro de 2015
Preparados para qualquer coisa.
Antes que o meu comparsa de estaminé apague a luz e feche as portas, deixo só umas novidades que nos chegam do outro lado do Atlântico: os norte-americanos Mercury Rev estão de regresso com um álbum novo, "The Light In You", que será lançado no início de outubro, e vêm tocar a Portugal a 19 de setembro, ao Festival para gente sentada, em Braga (gente do norte, ide vê-los, sff)!
O primeiro single a ser extraído do novo trabalho é este "Are You Ready" e traz-nos o psicadelismo mais adocicado que a banda nos habituou nos últimos registos. Alguma curiosidade em ouvir este "The Light In You", apesar das expectativas não estarem muito altas. Não me parece que tenhamos um novo "Deserter's Songs" ao ouvir este single e o outro avanço que a banda disponibilizou aqui.
O primeiro single a ser extraído do novo trabalho é este "Are You Ready" e traz-nos o psicadelismo mais adocicado que a banda nos habituou nos últimos registos. Alguma curiosidade em ouvir este "The Light In You", apesar das expectativas não estarem muito altas. Não me parece que tenhamos um novo "Deserter's Songs" ao ouvir este single e o outro avanço que a banda disponibilizou aqui.
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Bom final de tarde.
Acabemos bem o dia com este "Ride With You" do projecto "The White Lamp" que junta o ex-Underworld Darren Emerson e a voz bluesy de Peter Josef. Esta peça musical, mais apropriada para ouvir em casa do que para as pistas de dança, tem um começo lento e por aí permanece, sendo algo reminiscente das coisas boas que faziam os Death in Vegas.
Amanhã há mais.
Amanhã há mais.
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Max, o explorador.
Há muitos anos atrás era preciso perceber de música ou saber tocar algum instrumento para se singrar no meio musical. Já na década de 70 não era incomum aparecerem bandas cujos integrantes gostavam de ser músicos mas cuja habilidade para tocar um instrumento era a mesma que eu tenho para fazer massa filo. Hoje em dia, há situações em que o importante é perceber de programação e, eventualmente, ter algum bom gosto. É isso que nos permitem programas como o Max, software criado pela Cycling '74 e cuja última versão beta estável é a 7.0.0.
É baseada nessa desmaterialização musical que nos surge a Holly Herndon, que no seu álbum deste ano "Platform" explora toda as potencialidades da máquina e da tecnologia aplicadas à música. Construções techno minimalistas, vozes etéreas e bytes e bits em profusão. Boa viagem.
P.S.: lembram-se do Max, o explorador, traço de Guy Bara nos fascículos Tintin? http://guybara.blogspot.pt/p/max-lexplorateur.html
É baseada nessa desmaterialização musical que nos surge a Holly Herndon, que no seu álbum deste ano "Platform" explora toda as potencialidades da máquina e da tecnologia aplicadas à música. Construções techno minimalistas, vozes etéreas e bytes e bits em profusão. Boa viagem.
P.S.: lembram-se do Max, o explorador, traço de Guy Bara nos fascículos Tintin? http://guybara.blogspot.pt/p/max-lexplorateur.html
E está preparado o pequeno-almoço.
Já que estamos a começar a misturar ingredientes, avancemos então completamente na mixórdia e aproveitemos a dica dos Eagles of Death Metal para falar um pouco dos porcos, feios e maus Monster Magnet. Muito menos subtis do que os EoDM, os Monster são o arquétipo do rock pesado, bebida, drogas e gajas. O mundo de Dave Wyndorf sempre girou à volta destas temáticas, ancorando-se ainda no universo do space rock de bandas como os Deep Purple ou Black Sabbath.
Em última instância, o que me levou a comprar - e ainda hoje ter - os álbuns "Powertrip", "God Says No" e "Monolithic Baby!"? É rock. Simples, sem floreados, a beber no melhor que a geração de 70 nos legou nesse área, sejam os já mencionados Deep Purple ou Sabbath, mas também os Rainbow, Dio ou mesmo os Venom. E gajas, meus amigos. Muitas gajas! É só ver o vídeo de "Unbroken" e o do "Monolithic" (este ao vivo), ambos do LP "Monolithic Baby!" de 2004.
Em última instância, o que me levou a comprar - e ainda hoje ter - os álbuns "Powertrip", "God Says No" e "Monolithic Baby!"? É rock. Simples, sem floreados, a beber no melhor que a geração de 70 nos legou nesse área, sejam os já mencionados Deep Purple ou Sabbath, mas também os Rainbow, Dio ou mesmo os Venom. E gajas, meus amigos. Muitas gajas! É só ver o vídeo de "Unbroken" e o do "Monolithic" (este ao vivo), ambos do LP "Monolithic Baby!" de 2004.
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segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Com farinheira.
Ninguém passa fome aqui, e como os Djs Bruto e Ruto gostam de ter os frequentadores do seu estaminé bem alimentados, decidimos pegar na temática ovos e juntar-lhes restos de proteína de um animal de grande gabarito: o Sr. Josh Homme. Mistura-se bem com a farinha do Sr. Jesse Hughes e temos a famosa farinheira de Palm Desert, na California, mundialmente conhecida como Eagles of Death Metal (EODM para os amigos). É um produto de travo azeiteiro e gosto duvidoso, mas servido sempre com o melhor humor e guitarradas que o Rock'N'Roll tem para oferecer.
Para gáudio dos apreciadores de EODM, vai ser lançado na quarta-feira uma apetitosa variante, com o sugestivo nome de "Zipper Down". Apresentamos em exclusivo local a embalagem de tão esperado produto e a primeira amostra para irem trincando. Chama-se "Complexity" e é bem saborosa. Como a embalagem!
Para gáudio dos apreciadores de EODM, vai ser lançado na quarta-feira uma apetitosa variante, com o sugestivo nome de "Zipper Down". Apresentamos em exclusivo local a embalagem de tão esperado produto e a primeira amostra para irem trincando. Chama-se "Complexity" e é bem saborosa. Como a embalagem!
Escalfados.
A Omelete publicada pelo DJ Ruto fez-me lembrar, talvez pela voz e piano, o grande Rufus Wainwright. Começa a ser altura do senhor se meter em estúdio e dar à luz um digno sucessor do brilhante "Out of the Game", já de 2012.
O vídeo deste "California", do álbum de 2001 "Poses", é para o fraquito. Mas ressalte-se a participação da irmã, Martha Wainwright, também ela cantora e compositora.
Quanto à história subjacente a este "California"... bom o melhor é nem saber. Envolve uma fase muito difícil da vida do senhor Rufus e parece que envolveu o Marylin Manson, grandes festarolas, gajos nus e afins. Passo, obrigado.
O vídeo deste "California", do álbum de 2001 "Poses", é para o fraquito. Mas ressalte-se a participação da irmã, Martha Wainwright, também ela cantora e compositora.
Quanto à história subjacente a este "California"... bom o melhor é nem saber. Envolve uma fase muito difícil da vida do senhor Rufus e parece que envolveu o Marylin Manson, grandes festarolas, gajos nus e afins. Passo, obrigado.
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Omelete.
Comecemos a semana com uma grande música e um grande video.
"Lousy Connection" é o segundo single para o novo álbum de Ezra Furman, "Perpetual Motion People", que tem merecido mais admiração à medida que vai tocando por aqui.
O video é de Anika Mottershaw e Kimberly Arms.
Fiquem então com esta bela omelete para o vosso pequeno-almoço.
"Lousy Connection" é o segundo single para o novo álbum de Ezra Furman, "Perpetual Motion People", que tem merecido mais admiração à medida que vai tocando por aqui.
O video é de Anika Mottershaw e Kimberly Arms.
Fiquem então com esta bela omelete para o vosso pequeno-almoço.
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Apertadinha.
Esta é daquelas músicas apertadinhas, sem grandes pausas ou momentos de descanso. Batidas e loops em sequência proporcionadas pelo germânico Boys Noize e pelo turco-cipriota Erol Alkan, editado pela discográfica deste último, a Phantasy Sound.
Não há vídeo mas o som preenche essa falha.
Não há vídeo mas o som preenche essa falha.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Novidades telegráficas. - XVI
O projecto nasceu em Chicago, EUA, mas a mentora, Meghan Remy, vem de Toronto, Canadá. Chamam-se U.S. Girls e vão editar o seu novo álbum, "Half Free", pela consagrada 4AD, a 25 de setembro. Estreamos hoje o seu mais recente single, "Window Shades", com um video cheio de referências estéticas da década de 1940.
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quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Ir à lua e voltar.
Voltamos aos ingleses Public Service Broadcast e à sua "The Race for Space", para assistir ao lançamento do novo single "The Other Side", que conta com excertos dos diálogos da sala de controlo da missão Apollo 8, em Houston, e os astronautas que pilotaram esse voo. Tremendamente emocionante e emocional, "The Other Side" é, sem dúvida, uma das melhores bandas sonoras para gravações vocais históricas que a dupla inglesa já nos apresentou.
E aquele momento de tensão, quando a nave Apollo deixa de comunicar com Houston, é arrepiante...
E aquele momento de tensão, quando a nave Apollo deixa de comunicar com Houston, é arrepiante...
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Para ela. - VI
É presença habitual cá no estaminé e um concorrente de peso lá em casa.
Este tipo talentoso e com boa pinta (filha da mãe da barba!) já arrancou diversos suspiros à minha cara metade. Só tolero este tipo de comportamentos porque a música do Sr. Josh Tilman é daqueles bichos em vias de extinção: bela, rara e inspiradora. Portanto, podes continuar a fazer suspirar a minha gaja, Tilman, mas se te apanho como Father John Misty a fazeres-lhe olhinhos, levas um enxerto de porrada!
Fiquem com o falso pregador, ao vivo nos estúdios da nossa adorada KEXP, em versão unplugged e intimista. Tem uns minutos de conversa, mas podem andar com essa parte para a frente.
Este tipo talentoso e com boa pinta (filha da mãe da barba!) já arrancou diversos suspiros à minha cara metade. Só tolero este tipo de comportamentos porque a música do Sr. Josh Tilman é daqueles bichos em vias de extinção: bela, rara e inspiradora. Portanto, podes continuar a fazer suspirar a minha gaja, Tilman, mas se te apanho como Father John Misty a fazeres-lhe olhinhos, levas um enxerto de porrada!
Fiquem com o falso pregador, ao vivo nos estúdios da nossa adorada KEXP, em versão unplugged e intimista. Tem uns minutos de conversa, mas podem andar com essa parte para a frente.
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Exercícios matinais.
Muito cedo para dançar? Nunca é muito cedo para mexer as articulações e gastar centenas de calorias. E é essa a fórmula que nos propõem os canadianos Jokers of the Scene neste "Baggy Bottom Boys". Muita colagem e influências das músicas do início dos 90, de uma das duplas que melhores remisturas tem apresentado na última década.
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terça-feira, 25 de agosto de 2015
Repetição garantida.
Mais um single a ser extraído de "Born Under Saturn", o último álbum de originais dos Django Django.
Desta vez é a faixa que melhor faz a ponte entre o imaginário sonoro do primeiro álbum para este segundo, a divertida "Pause Repeat". O video que a promove também não desilude.
Coloquemos em repetição!
Desta vez é a faixa que melhor faz a ponte entre o imaginário sonoro do primeiro álbum para este segundo, a divertida "Pause Repeat". O video que a promove também não desilude.
Coloquemos em repetição!
E assim vai o Indie.
Os Death Cab For Cutie deram um bom concerto no NOS Primavera Sound deste ano, provando que são uma das bandas a ter em atenção no que se vai fazendo em termos do Indie norte-americano. Infelizmente foi já sem o Chris Walla, que mais do que ser guitarrista ou teclista era um dos produtores da banda. Vejamos o que nos reservam as cenas dos próximos capítulos para podermos verificar se a qualidade se mantém.
Foi um concerto honesto, profissional e que matou a sede a muitos fãs que nunca os tinham visto ao vivo. Pena terem partilhado o mesmo horário que os Einstürzende Neubauten. Primeiro porque não pudemos ver estes últimos e depois por causa do cruzamento sonoro que gerou alguma cacofonia. Mas como já tinha visto os Einstürzende a escolha acabou por ser natural.
Fiquem com "Soul Meets Body" do álbum "Plans" de 2005 e "You Are a Tourist" do álbum "Codes and Keys" de 2011. Dá para perceber a evolução sonora da banda, a boa dieta seguida pelo Ben Gibbard, ver um óptimo vídeo (este último) e preparar para o novo "Kintsugi", editado já em 2015 e ainda com a participação de Walla.
Foi um concerto honesto, profissional e que matou a sede a muitos fãs que nunca os tinham visto ao vivo. Pena terem partilhado o mesmo horário que os Einstürzende Neubauten. Primeiro porque não pudemos ver estes últimos e depois por causa do cruzamento sonoro que gerou alguma cacofonia. Mas como já tinha visto os Einstürzende a escolha acabou por ser natural.
Fiquem com "Soul Meets Body" do álbum "Plans" de 2005 e "You Are a Tourist" do álbum "Codes and Keys" de 2011. Dá para perceber a evolução sonora da banda, a boa dieta seguida pelo Ben Gibbard, ver um óptimo vídeo (este último) e preparar para o novo "Kintsugi", editado já em 2015 e ainda com a participação de Walla.
Etiquetas:
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Death Cab for Cutie,
Indie Rock
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Lisboa, Portugal
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