Há muitos anos atrás era preciso perceber de música ou saber tocar algum instrumento para se singrar no meio musical. Já na década de 70 não era incomum aparecerem bandas cujos integrantes gostavam de ser músicos mas cuja habilidade para tocar um instrumento era a mesma que eu tenho para fazer massa filo. Hoje em dia, há situações em que o importante é perceber de programação e, eventualmente, ter algum bom gosto. É isso que nos permitem programas como o Max, software criado pela Cycling '74 e cuja última versão beta estável é a 7.0.0.
É baseada nessa desmaterialização musical que nos surge a Holly Herndon, que no seu álbum deste ano "Platform" explora toda as potencialidades da máquina e da tecnologia aplicadas à música. Construções techno minimalistas, vozes etéreas e bytes e bits em profusão. Boa viagem.
P.S.: lembram-se do Max, o explorador, traço de Guy Bara nos fascículos Tintin? http://guybara.blogspot.pt/p/max-lexplorateur.html
Sem comentários:
Enviar um comentário