sábado, 31 de agosto de 2013

New Romantics - o estranho dos estranhos. II

É fim-de-semana, é tempo de coisas tontas e de diversão noturna.
Voltamos a Steve Strange e aos seus Visage.
Sai uma "cena" hipster de 1981 para a mesa 5!

Versões VI

Muita coisa boa nesta música.
New Order, Golden Filter, electronica old school e marotice.
Tudo conjugado numa grande cover.
Para um grande final de tarde.

Levem-me ao meu companheiro!

Dj Bruto, onde estiveres, meu grande filho da mãe, a gozar umas belas férias, recebe aqui os nossos sobrinhos favoritos, os Add N To X.
Eles têm uma mensagem importante a difundir!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Fim. Semana. Adeus.

É português? Não gosto! - III

E para finalizar a semana a cuspir no pratos nacionais, fiquemos com um aperitivo do álbum de 2011, "Deliverance". São cá do burgo, esfrangalham tudo o que apanham, têm um extremo bom gosto e gostam da arte do surripianço. Eu cá gosto deles. Mas só porque são uma orquestra erudita!
Laides ande Gentelemenes, da Stealing Orchestra!


Devagar, devagarinho...

... Que isto hoje é sexta-feira e ainda há muita coisa para fazer. Portanto, vamos lá a pôr a máquina a andar, mas com jeitinho.



quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Café queimado.

Novo video do Orchestral Manoeuvres in the Dark, para o terceiro single a ser retirado do mais recente English Electric.
Há melhores canções lá (para quando um video de "Stay With Me"?).
E já fizeram videos mais engraçados. Mas como tem um canito atrevido, quem sou eu para vos negar uma boa canzana?

Bandeiras ao alto.

Já perceberam que eu gosto (muito) destes marinheiros de terras de sua majestade.
E gosto sobretudo do lado pouco convencional das suas letras e actuações, além da excelência musical.
A provar isto, aqui ficam os British Sea Power, na "meca" da boa música na televisão, Later With Jools Holland, com um grupo de cantares "folcloricamente" desafinado e um humor certeiro em versos como:
"Are you of legal drinking age, on minimum wage / Well, welcome in / From across the Vistula, you've come so very far / All waving flags". 
Um hino à bebida, especialmente cerveja (olá companheiro ausente!).

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Eu quero a minha MTV de volta...

Ignorem o que actualmente conhecem por MTV. É um ultraje chamar "aquilo" um canal de música.
Tempos houve em que a MTV passava música. Só música. Independentemente de ser boa ou má, era só música. Não havia cá excrementos de "reality tv", nem séries medíocres. Era música. Só música.

Isto tudo a propósito dos filhos bastardos dos Kraftwerk com os Sex Pistols, essa trupe genial que dava pelo nome de Add N To X. Eram punks a fazer música electrónica. Electrónica selvagem, aparatosa, grandiloquente e ruidosa. Divertidamente ruidosa!! E com videos loucos a promover os seus singles. E esses videos passaram na MTV. Sim, a MTV passou videos de músicos que não eram comerciais, não tinham uma grande editora a promovê-los e não tinham uma "carinha laroca".

Videos como esta obra prima de 1999, do álbum "Avant Hard".
Vejam enquanto o iutubíu não o retira do ar.


É português? Não gosto! - II

Voltamos aos nossos gatunos nacionais favoritos. 
Agora com o álbum de 2003, "The Incredible Shrinking Band".
O que é nacional é mau. E nós gostamos de coisas más.

Quando a arte copia a arte.

Voltamos aos ingleses British Sea Power e a um curioso video que fizeram para promoção do single "Living Is So Easy", do álbum "Valhalla Dancehall" de 2011.
Tomando como inspiração imagens do filme inacabado de Henri-Georges Clouzot, "Inferno", de 1964, em que entrou Romy Schneider, os BSP fazem uma recriação interessante de algumas peças fundamentais da estética do filme, arrojadíssima e inovadora para a altura em que foi rodado, com efeitos de luz psicadélicos e momentos de autêntica claustrofobia sensorial. Como complemento deste video, os BSP apresentaram depois uma versão alternativa do mesmo, com algumas das imagens do filme de Clouzot, onde brilha uma Schneider perturbante, demoníaca mas terrivelmente sensual. 





Quem tiver curiosidade de gato sobre este filme maldito, pode sempre espreitar o documentário de Serge Bromberg, de 2009, que mergulhou nas 15 horas de filmagens que foram feitas por Clouzot. O título é "
L'Enfer d'Henri-Georges Clouzot". E é uma verdadeira aula de história de cinema.




Para quem queira ver uma outra abordagem, menos exuberante, do argumento de Clouzot, é procurar "L'Enfer", de Claude Chabrol, de 1994. Não é a loucura artística das imagens de 1964, mas tem o argumento original e uma Emmanuelle Béart. Bem novinha. 
Béart... Schneider... ai ai... Uf... Choices, choices...



terça-feira, 27 de agosto de 2013

New Romantics - o estranho dos estranhos.

Anos 80, com todos os seus excêntricos, conheceu na personagem de Steve Strange um dos seus representantes máximos. Desde porteiro/dono da discoteca Blitz em Londres, até estrela de música Pop durante a década de 1980 (com manias de diva, como seria de esperar) Strange alcançou a notoriedade e o sucesso em 1981, com o seu projecto mais conhecido, os Visage. Recordamos hoje esses malucos, no seu álbum homónimo, com um dos grandes hinos da década de todos os exageros e estranhices:

É português? Não gosto!

Foi com este título genial que conheci os Stealing Orchestra em 2001. Malta do corte e costura, sample para aqui, sintetizador para ali, conquistaram-me à primeira audição. O nonsense, as referências parolas, o nacional cançonetismo, os faduchos, a banda sonora dos carrinhos de choque aplicadas a títulos de canções como "Ser Jovem, sem Droga, Acólito e Virgem", "Mensagem da Dona Lina" e este absolutamente delicioso (e incorrecto) "O Gajo que Trocava Deus por uma Cerveja".
Mais uma voltinha no carrossel!



Para quem os quiser conhecer melhor, fica aqui a página da editora dos meninos. Lá podem descarregar gratuitamente este EP e outras pérolas.

Bestialidade matinal

Bicho canito cachorro passou hoje à nossa porta. Paixão à primeira vista. Mas pronto, já temos muitos concertos para passear, muito cocó de discos para limpar e os livros estão sempre a roer os sapatos.
Fica para dias de reforma.
Até lá, amemos a bicharada, ao som de uma das bandas inglesas mais subvalorizadas da última década, os British Sea Power. Vale a pena ouvir o que os senhores têm para dizer.




segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Pena tenho dos que ficam.

Do banqueiro que partiu nem pena nem nada a dizer.
Ou melhor, teria muita coisa a dizer, mas seria desagradável e repleta de asneiras.
Por isso deixo-vos com as palavras e música do sempre genialmente irónico Sr. Neil-The-Divine-Comedy-Hannon.

A pergunta pertinente.

O sono fez-me falhar a pergunta diária decisiva. O encolher de ombros foi a única reacção (bem parva por sinal) que foi possível esboçar. Quando finalmente a máquina saiu do modo stand-by, vislumbrei a falha grave. A sorte é que ela é ela. E a sua pergunta só a mim é dedicada.


domingo, 25 de agosto de 2013

Dia do senhor. - II

Oremos a uma qualquer divindade imaginária (não são todas?) e espreguicemos mais um pouco no leito conjugal. Este dia é do senhor, mas são as senhoras que nos metem a(s) cabeça(s) em alvoroço.
Dediquemo-nos a elas.

sábado, 24 de agosto de 2013

Coisas de miúdos.

Não resisti. É só mais esta dos Camera Obscura.
Dormem até mais tarde amanhã.
Não sejam criancinhas.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Chama-me bebé, p#ta!

Porque há letras que só funcionam mesmo na língua de Shakespeare, aqui estão os The Brunettes outra vez, a brilharem com o seu álbum de 2007, "Structure & Cosmetics", com este "B-A-B-Y".
Este vosso Dj vai ter com a dele. Adieu!

Amigos assim.

Para o meu grande companheiro de negócios e comparsa de sintetizadores, aqui vai um grande até já e cuidado com as bancarrotas.
Bonnes vacances, mon ami!

Fã disto e daquilo.

Ok, hoje é o último dia. Não rabujem mais. É sexta-feira, amanhã fim-de-semana. 
Despedimo-nos das alvoradas dos Camera Obscura, com este "Eighties Fan", com o padrinho Stuart-Belle-and-Sebastian-Murdoch a realizar-lhes o video, depois de ter produzido o álbum de estreia "Biggest Bluest Hi-Fi".
E aquela bateria no início, à la Phil Spector, é um hino ao bom gosto.


Sim, certamente uma grande história de amor.

Unindo-me à temática - e antes de um período sabático - nada melhor do que uma grande música dos pioneiros do synthpop em Portugal. Há ainda muito a dizer sobre os Heróis do Mar mas vai ter de ficar para mais tarde. Tenho uma mala para acabar de arrumar. E não sei onde acomodar (já) tanta saudade...


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Uma grande história de amor. - II

Dj Bruto fora, dias santificadamente pirosos na loja! Voltamos a essa bíblia do relax e espreguiçadeira, "A Grand Love Story", enquanto se mira o decote da gaja, com um mojito na mão.
O amor aqui agita-se docemente, sem restrições.

Videos que ficam - III

A propósito da posta dos The Ruby Suns, projecto de Ryan McPhun, originários da terra dos kiwis, lembrei-me de outros conterrâneos deles, onde Ryan também já tocou, os The Brunettes. Investiguemos o seu álbum de 2007, "Structure & Cosmetics", onde fomos desencantar esta pérola animada.

O real e o vedetismo.

Odeio concursos televisivos de talentos. 
Vomito ao vislumbrar ídolos, gente a dançar ou tentar cantar, pessoas a fazerem figuras dignas de trabalharem em circos falidos, falhados a tentarem ser alguém através da mísera figura que os atrai ao espelho.
Vivemos a cultura da mediocridade. Premiamos os mais estúpidos. Idolatramos os mais despidos de talento. 
Isto tudo a propósito do video de "In Real Life", segundo single a ser lançado do último álbum dos The Ruby Suns, "Christopher". Paródia genial ao esvaziamento de conteúdo e de talento que são esses mesmos concursos televisivos. Atenção à letra da música, inspiradissima visão da realidade que nos rodeia. Voltaremos aos Ruby Suns em breve.

Calor? Venha pois uma aragem da Islândia.

Mas o que é que se passa com este blog, digam-me?! Um tipo vira as costas e é isto!!

Na verdade estão muito bem acompanhados pelas óptimas escolhas do confrade DJ Ruto. Fiquem, pois, por aí.

O regresso dos Múm em 2013 faz-se com este "Toothwheels", primeiro avanço para o LP "Smilewound". Esperemos que atinja o brilhantismo de álbuns anteriores, em especial de "Finally we are no one"


Olhares matinais.

Já perceberam. Esta semana, a despertar, os suspeitos do costume.
E não me lancem esses olhares!! Isto é coisa da boa.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Uma grande história de amor.

Podia ser o título de mais um post romanticamente piroso dedicado à minha gaja (ah, apanhei o Bruto fora de casa, agora é que isto vai ser meloso), mas é na verdade o título "aportuguesado" da obra prima de Kid Loco, do final da década de 1990. Álbum ideal para os finais de dia que correm, bem quentes, a pedir cocktails frescos e a gaja com pouca roupa, "A Grand Love Story" é um dos discos essenciais para (re)descobrir a electrónica mais suave (e marota) do final do século XX.
Deliciemo-nos com esta trip amorosa de Elvis Bowlyhoozados.

O que um gajo faria sem a sua gaja...

A nódoa negra no seu joelho não é minha, mas tento garantir que todo resto tenha a minha marca.
Sou culpado do estado em que ela anda e é bem bonito de se ver.
Sim, podem acusar-me de infligir a felicidade nela. Não me importo.
Ela também retribui como ninguém.

Bronze matinal.

Para não variar e começar o dia com sol na tromba, Sras. e Srs., Camera Obscura.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A torrar.

Não, hoje ninguém me tira do ar condicionado.
Está um calor do demo. 
Refresquemos então os sentidos com esta gente que sabe tratar bem as electrónicas, mas que tem uma "vozinha de merda" ao vivo (os milagres do estúdio).



P.s.: Que saudades da vida nas Baleares...

Com meiguice.

Começa a ser um hábito esta semana. Começar o dia com os Camera Obscura.
Que fazer? É malta que não sabe fazer más músicas.
Fiquem com o video de "Break It To You Gently", do novo "Desire Lines".
Um sorriso matinal nunca fez mal a ninguém.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Algo maravilhoso aproxima-se?

São já duas grandes músicas para o novo "Rewind The Film".
Primeiro, a faixa que dá nome ao álbum (e que já destacámos aqui), e agora esta "Show Me the Wonder". Muito nostálgicos, estranhamente calmos e acusticamente deliciosos.
Temos surpresa sonora dos nossos maníacos favoritos?



Dial M for Melody.

Está na hora de ligar à miúda e ir à vida.
Fiquem com o novo avanço para o EP "Melody Calling" dos The Vaccines.
Gosto destes putos. 

O conceito de belo.

Risquem o universal. Passem para o pessoal.
O que é belo para mim, não será certamente para 99% da restante humanidade.

Mas há sempre patamares de um possível consenso.
Para provar isso, regressamos hoje a "America", o último de Dan Deacon, com a faixa "Prettyboy".
Deixem-se deliciar durante os próximos cinco minutos e vinte e três segundos. 
É tempo dedicado ao belo.

Hino à preguiça.

Dias de fazer nada. Nada de jeito. Ponta de corno.
Nada.
Só mesmo, e estritamente, aquilo que nos apetece.
Como meter uma versão suave do nosso agitado dia-a-dia.
Tão bom.


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Italo Disco IV

Mais um italiano a vogar nas ondas do Italo Disco. Silver Pozzoli, de nome verdadeiro Silvio Pozzoli, teve alguns sucessos menores na Europa durante os anos 80, destacando-se este Around My Dream. Como muitos dos seus congéneres, foi basicamente um one hit wonder. Mas mais vale ser um one hit do que um no hit at all.

Get out of the office!

São os Belle and Sebastian quem manda.
E quem somos nós para os contraiar?
"Into the sunshine!"

Pelas ondas da rádio.

Já aqui falámos deste projecto de Stephin Merritt, os Future Bible Heroes. Coisa boa cheia de sintetizadores e os típicos instrumentos acústicos usados nos The Magnetic Fields, que adornam letras genialmente mordazes e/ou estupidamente românticas de Merritt.
Agora é vê-los a tocar na mui estimada KEXP, sem a voz de Merritt, que é a grande falha desta actuação, mas com o feitio do senhor, enfim...
Aqui ficam "Keep Your Children In A Coma" (escutai com atenção a letra) e "All I Care About Is You":




O lado B da coisa.

As chamadas canções menores, versões e remixes eram geralmente palha que se enfiavam no lado B dos discos, especialmente na era do vinil (que felizmente parece regressar em força) para encher os discos quando os hits ficavam todos no lado A. 
Com os Belle and Sebastian, falar em canções menores ou versões manhosas é falar do que não se sabe ou não se conhece. 
 Depois de "Push Barman To Open Old Wounds", colectânea de todos os singles e EP's lançados até 2005 na editora Jeepster, os B&S voltam a apresentar-nos uma colectânea, "The Third Eye Centre", desta vez com raridades, faixas nunca editadas e remixes.
E é por aí que vamos começar: remixadelas. Todas de grande qualidade, certificadas por gente como Richard X e Miaoux Miaoux.
Ora toca a mexer o rabo:


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Falando em uniões...

... que de facto podiam dar em coisas estranhas, trazemo-vos uma co-adopção no campo de batalha da música de dança: o pai é um porco javardo que não dispensa uma boa guitarrada, os Primal Scream, a mãe uma vaca ordinária que gosta de levar com grandes batidas em todo lado, os Chemical Brothers. 
Deram aos gémeos o nome de "Swastika Eyes".
São um encanto para a vista.

A união de dois génios.

Oh si! Nine Inch Nails. Muito bons. Ainda melhores se a eles se juntar o louco genial do Gary Numan. Londres/2009.

Falaram em Suicide bem dispostos?

Ora tomem lá mais esta, que só vos faz bem.

GBBF

Há cerca de um ano estava eu em Londres para visitar o Great British Beer Festival, o melhor festival cervejeiro do mundo.

Os dias eram difíceis e as noites pouco melhores. Num dos dias saímos do GBBF e combinámos comer qualquer coisa e rumar a Shoreditch, uma das zonas com melhores clubs em Londres. Não me recordo como lá fui ter mas há fotografias a documentar a minha chegada ao Cargo.

A partir daí... bom a partir daí parece que chateei imenso o DJ e, no final, a única música que me recordo de ter ouvido foi esta: "Reckless with your love" dos Azari and Third. E mesmo assim só a descobri passado um mês. De resto, foi sair dali e ir ver a Maratona masculina. Ou terá sido o triatlo masculino. Pois, não sei...

Pormenor, a música lembra-vos algo? Não? Talvez Tiga? Os Azari & III também são canadianos e protégés do dito.

P.S.: Outro pormenor: a japonesa guinchadeira com o rabinho de cavalo. Oh meu deus...

Sintetizadores, aqui?!?

E não é que, assim de repente, os meus Tindersticks ligaram uns sintetizadores à tomada e fizeram mais uma banda-sonora para o novo filme da Claire Denis, "Les Salauds"? E não é que aquilo até soa bem, dentro do género banda-sonora-John-Carpenteriana-deprimida? Ou uns Suicide relativamente bem dispostos? 
Tomem lá a amostra principal do bicho estranho, "Put Your Love In Me", título badalhoco mas perfeitamente integrado no negrume sexual dos Tindersticks.

Liga o sintetizador!

Trent "NIN" Reznor pela manhã. Single novo, sons novos. Muito sintetizador, muita cena analógica, daquelas que levam uns segundos a aquecer quando as ligamos (olá Korg mai lindo!).
Os Nine Inch Nails nunca foram um projecto estanque, de som congelado. É bom ouvir evolução na regressão ao analógico. 
Ruto: 10 pontos. 
Bruto? 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Das lembranças e recordações.

Do que o meu amigo se foi lembrar...
Os Gomez! Gosto tanto. Subscrevo tudo o que foi escrito no post anterior sobre os Gomez. 
E há tanto tempo que não os punha a rodar.
Especialmente esta "Sound of Sounds" do terceiro álbum deles, "In Our Gun".
As grandes músicas são assim. Temos sempre períodos de tempo, conjuntos de imagens, sentimentos que estão, e estarão, permanentemente associado a elas.
E a companhia que esta música foi durante períodos menos bons.

The Matrix

Agent Smith: I'd like to share a revelation that I've had during my time here. It came to me when I tried to classify your species and I realized that you're not actually mammals. Every mammal on this planet instinctively develops a natural equilibrium with the surrounding environment but you humans do not. You move to an area and you multiply and multiply until every natural resource is consumed and the only way you can survive is to spread to another area. There is another organism on this planet that follows the same pattern. Do you know what it is? A virus. Human beings are a disease, a cancer of this planet. You're a plague and we are the cure.

Fluke no seu melhor!

A estante do amigo.

Sexta-feira passada fui muito gentilmente convidado para comer umas pizzas fabulosas em casa de uns grandes amigos. Para além da companhia fantástica, um dos must das visitas é dar uma vista de olhos pela estante que aloja os CDs destes melómanos. Para além da redescoberta dos The Golden Palominos, desta vez o que me chamou a atenção foram 3 ou 4 álbuns dos grandes Gomez.

É daquelas bandas que não percebo como não tiveram mais sucesso. Aliás, até percebo e digo-vos. Não vêm desse grande e democrata país que são os States. Sim, porque se fossem dos States rodavam na MTV até nos fartarmos. Como fazem música que soa a States mas são originários do Reino Unido então já não têm tempo de antena. É a política da Merda de TV: colocar uma ou duas músicas da Europa e no resto da hora bombardear com nojices norte-americanas (quando não temos de apanhar com um reality show de atrasados mentais). Mas nem sempre foi assim. A Merda cresceu à custa dos vídeos europeus, dos A-HA, Duran Duran ou Human League. Por essa altura é ver os vídeos que se faziam nos grandes States. Ultrapassada essa fase, a música europeia passou a ser descartável. Como habitualmente, somos amigos para aquilo que lhes interessa, como invadir o Iraque ou o Afeganistão. Sermos o maior alvo da espionagem deles como revelou o Snowden? Isso são pormenores de uma excelente relação.

Fiquemos com os britânicos e o single "Bring it on", do álbum homónimo de 1998.

Ter tudo, tudo.

O Dj Bruto é o tipo indicado para vos contar tudo, tudo, sobre estes tipos. Eu cá descobri-os através das imagens do filme "Trainspotting" (com o hino "Born Slippy") e do atelier de design onde dois dos três Underworld trabalhavam, a Tomato. Em 2000, através da revista de música onde trabalhava, chegou-me às mãos o álbum ao vivo deles "Everything Everything" e foi a pancada final na cabeça. Para mim continua a ser um dos melhores registos sonoros/visuais ao vivo, em qualquer género, seja música electrónica, folk, rock, metal ou o que quiserem.
Tem tudo, tudo para se gostar e não largar.

Descobertas inesperadas.

Há cerca de um ano estava lá por casa quando uma amiga me liga a perguntar se não queria ir ver uns concertos à Lx Factory. Bom, na verdade não me apetecia lá muito mas mal também não fazia pelo que rumámos a Alcântara.

Num espaço enorme começámos por assistir a um primeiro concerto, desinteressante, a puxar a imperial e a conversa. Até que entra o senhor Franck Rivoire, aka Danger, momento a partir do qual não se falou mais nada. Foi sempre a partir o corpo e criar novas hérnias até ao final do concerto. Muito barulhento e com uma batida contagiante, Monsieur Danger lá foi tocando diversas músicas dos seus EPs, nomeadamente esta: 04h30. Os nomes dos EPs e das músicas seguem uma referência cronológica utilizada no Star Wars. Esta música foi terminada às 04h30 e pertence ao EP 09/17 2007. Faz alguma confusão mas nós não nos importamos desde que a música permaneça boa.

Do you dance, chérie?

Celebrando a 4AD - IV

Enquanto não chega novembro e o coliseu, recordamos o material de promoção de "Bossanova", terceiro álbum dos Pixies.

domingo, 11 de agosto de 2013

Histórias de tantas noites.

Os macaquinhos têm vídeo novo. Nada de extraordinário, mas também é domingo e olha, cá vai disto.


sábado, 10 de agosto de 2013

Avião em loja de porcelana.

Nem só de Italo Disco se fazem as electrónicas transalpinas.
Aqui fica o Sr. Porcelain Raft, com um vídeo à temperatura deste sábado escaldante.


Adoçante para dias quentes.

Khan, El Turco Louco (segundo a descrição do próprio), traz-nos uma guloseima electrónica para nos deixar as mãos todas pegajosas.
É descobrir, minha gente, é saborear.


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Videos que ficam - II

Depois da badalhoquice, Peaches torna-se romântica.
E como eu também não quero perder o fim-de-semana, vou-me.

Meter qualquer coisa para aguentar a tarde.

Isto hoje não está fácil.
Onde é que temos o raio dos comprimidos?

THAT'S JUST SILLY - VI - uma porca descontrolada.

De uma lady que é uma porca, Peaches, para uma porca que é uma lady, Miss Piggy.
Jim Henson, ou rebolas no caixão ou bates uma.
Estás à vontade.

Dias de óculos escuros.

O dia a seguir à festa e a ter convidados em casa é sempre lixado.
Estamos de ressaca, com a casa toda suja e está um calor do c€£&‰.
Isto hoje vai ser desagradavelmente intenso.
Buckle up!

Comecemos com os príncipes das trevas electrónicas: Suicide. "Ghost Rider" ao vivo em 1979.
Assim, tomem lá, que é para abrirem a pestana.



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Dia orquestral. VI

Chegámos ao final do nosso dia orquestral. Dizemos adeus aos nossos excelentíssimos convidados, com o regresso à casa de partida e ao álbum de estreia homónimo, "Orchestral Manoeuvres in the Dark", com o fabuloso "Messages".



Ah, bolas, e voltamos também ao "Architecture & Morality" para a melhor canção pop-nostálgica-ó-açucarada jamais feita.
Sim, eu sou um romântico incurável e blá, blá, blá...
Gozai comigo, grande Bruto!


Ringtones.

Este foi o meu toque de telemóvel há uns anos atrás. Sei lá, trazia-me boas recordações...


Dia orquestral. V

Chegámos finalmente a 2103 e a "English Electric", este sim um grande disco.
Álbum cheio de referências retro-futuristas, piscares de olho incessantes a um património musical que em nada os envergonha, os OMD construíram neste disco o verdadeiro sucessor de "Dazzle Ships" e não toda a outra confusão pop-ó-comercial que foram fazendo de 1984 a 96.





Tão bom voltar a ouvir o baixo de McCluskey a "rosnar" no princípio "James Bondiano" deste "Dresden"...

Dia orquestral. IV

Vamos esquecer a passagem dos nossos convidados pelos anos 90.
Pulemos para 2010, ano da reunião após o descalabro de "Universal", álbum de 1996.
Andy McCluskey e Paul Humphreys voltam à labuta electrónica com "History Of Modern", um regresso com altos e baixos, mas tinham de recomeçar por algum lado.


Dia orquestral. III

Do experimental ao comercial mais manhoso, o passo foi rápido. Mas, mesmo assim, os OMD não deixaram de fazer melodias pop bem conseguidas, sempre contaminadas pela estética da altura.
Fiquem agora com uma fartura, seguida de algum algodão doce.





Italo Disco III

À terceira versão do Italo Disco temos o primeiro italiano, de nome artístico P.Lion. Não há muito a dizer sobre o senhor. Teve dois sucessos na Europa, este Happy Children (provavelmente melhor intitulado Unhappy Children, dadas as caras das criancinhas no vídeo) e o single Dream. Depois, bom, depois disse adeus e até ao meu regresso. Que ainda aguardamos...

Dia orquestral. II

"Dazzle Ships" foi o álbum que se seguiu a "Architecture & Morality".
Mais experimentalista, mais ambicioso e mais consciente na homenagem que prestam aos deuses Kraftwerk, não seguiu as pisadas de sucesso do seu antecessor. 
Mas a malta daqui tem um carinho especial pelo bicho.
Fiquem com uma actuação de "ABC Auto Industry" no Top Of The Pops e com o video deliciosamente tonto da kraftwerkiana "Telegraph".



Toma lá mais areia, cimento e lixa.

Na verdade verdadinha até podia começar a colocar umas coisas mais comerciais e dóceis de ouvir. Mas isto não é para vocês (sim, vocês, os nossos dois seguidores e meio). Isto é para nós e nós queremos coisas destas.

Mais um nome grande da Warp Records, os Squarepusher, do senhor Tom Jenkinson. Desde os anos 90 na vanguarda do drum'n'bass experimental, os álbuns têm-se sucedido sem haver uma quebra na procura de novas texturas musicais e na fuga aos clichés que, muitas das vezes, são armadilhas fáceis para os pretendentes ao trono do Richard D. James, Herbert e afins.

2012 trouxe-nos um novo álbum dos Squarepusher - Ufabulum, do qual gosto especialmente desta faixa. Porém, o vídeo desta posta contém um tema do álbum Hard Normal Daddy, de 1997. Ouvir as duas faixas é uma boa forma de se constatar a evolução mas a manutenção da qualidade.

Dia orquestral.

Rejubilai, meu povo, os Orchestral Manoeuvres In The Dark são hoje os convidados de luxo aqui pelo burgo! Arrumámos a casa, metemos o pó debaixo do tapete, sacudimos as almofadas, aspirámos a carpete e ligámos os néons. Está tudo limpinho, façam o favor de entrar.

Banda essencial para o despertar "pop" da música electrónica nos anos 80, mas sempre cheios de referências clássicas e nostálgicas, os OMD deram-nos melodias e sons futuristas que facilmente reconhecemos e outras pérolas, mais discretas, que merecem também a nossa atenção.
Do clássico "Architecture & Morality", a "Maid Of Orleans":

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

THAT'S JUST SILLY - V - Homenagem aos 80's

Que ânsias de material novo destes senhores neozelandeses...
Genialidade na música e na comédia.
Quer gozem com o look/som dos anos 80, quer gozem com cães epilépticos.


.

De volta aos trilhos.

Voltamos a James "Maps" Chapman e ao seu novo "Vicissitude". Ainda não há video para este "Left Behind", mas há uma grande música para descobrirem.
Tenham uma boa tarde.

Queriam, mas não são.

Miss Karen O. Tudo aquilo que as meretrizes do inferno Madonna e Lady Gaga queriam ser mas não estão nem perto nem longe. Apenas não estão/são.

A inspiração do camaleão.

A jeitosa da Bryce Dallas Howard realizou o videoclip de "Claudia Lewis", o último single a ser retirado de "Hurry Up, We're Dreaming", dos M83. Até aqui podia ser uma boa notícia se a actriz também entrasse no videoclip e com pouca roupa já agora.
Mas não, decidiu fazer uma homenagem ao clássico de ficção científica em que o Sr. David Bowie entra, "The Men Who Fell To Earth".
Não está desinteressante e continua a estética usada nos videclips anteriores do "Hurry Up (...)", mas continuo a achar que a Dallas com pouca roupa vendia melhor este video...
O que é irritante é termos que levar com a publicidade do Sapo, mas pronto.



Mais um herói (quase) esquecido.

Mais um pioneiro que é injustamente e frequentemente esquecido. O francês Jean Michel Jarre, apesar de algumas incursões menos conseguidas durante os anos 80, não pode deixar de figurar na fotografia dos precursores da música electrónica, a par dos mais festejados Kraftwerk, Tangerine Dream e mesmo Mike Oldfield. Na verdade, na tal foto ele até pode estar na fila de trás, bem próximo dos Yellow Magic Orchestra, Klaus Schulze ou David van Tieghem. Mas a sua presença é fundamental.

Este vídeo contém a parte IV do álbum Oxygène, de 1977. É provavelmente o trecho mais conhecido mas todo o álbum é bom. Se tiverem tempo youtubem e ouçam.

Parece mentira, mas não é.

Os MGMT têm álbum novo e um videoclip para "Your Life Is A Lie" de se lhe tirar o chapéu.



Podem espreitar ainda esta outra pérola de animação para um tema mais antigo, "All We Ever Wanted Was Everything" que a banda criou para a compilação "Late Night Tales".


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Para ela. E para acabar com o dia.

Para ela. - IV

You know what I mean? Know what I mean? Nudge, nudge...
She's been around!
Say no more, say no more, nudge, nudge... 

Bom, está visto que não há remédio senão ajudar.

Ok, eu ajudo na temática mas tenho de mudar de músicas!

Afrodite, a deusa grega do amor, da beleza e da sexualidade. Aphrodite, um dos reis do drum'n'bass e jumpin' jungle. O senhor Gavin King é mestre na construção de melodias muito simples assentes em longos loops de, lá está, drum e bass. Felizmente que as tendências ragga dos trabalhos iniciais foram perdidas no primeiro álbum a sério, homónimo. Com muito amor e carinho, Dj Aphrodite.

Para ela. - III

Pois é, companheiro Bruto, é bom que tenhas tomado os alka seltzers, as rennies, os antiácidos, os comprimidos para o enjoo e mais as outras drogas todas que tomas. 
Isto hoje vai meter nojo.

THAT'S JUST SILLY - Part IV - edição "Para ela."

Para ela. Não, não essa ela. Essa é do DJ Ruto. Aquela, a boneca.

Bom, isto está a atingir o cúmulo da gosmice. Se é para descer, desçamos até às catacumbas. E, pensando bem, em que outra situação podíamos ter aqui no Duotron este rock clássico e as bonitas cabeleiras? Ainda pensei nos Europe mas este senhor é isso mesmo, um senhor. É um milagre ainda termos entre nós o Alice Cooper, The Godfather of Shock Rock.

Para ela. – II

Em modo electró-vintage.

Quando o blog toca I

Como muito bem disse o DJ Ruto, nós não aceitamos discos pedidos nem reconhecemos o gosto dos outros. Porém, amigos são sempre amigos e quando nos enviam alguma coisa avaliamos sempre com muito carinho e atenção.

Ele é um rocker mas aqui o chanato fugiu-lhe para o Disco/House. Mas é o nosso ciclista preferido e por isso aceita-se o pedido.

I plead guilty, your honor.

Ouvi-a pela primeira vez em 1990. É certamente a culpada por hoje em dia eu ser um Duotron.

Para ela.

Peço desculpas aos nossos fiéis ouvintes (todos os 5) e ávidos telespectadores (temos dias que chegamos aos 6), mas hoje é o dia dela. 
Sendo assim, ou aturam a lamechice que vai ser o dia de hoje ou voltam amanhã, que prometo sangue, suor e teclados.

THAT'S JUST SILLY - Part III - Mad-ANIME-Men

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Bomba neles.

Obrigado pela cadeira, amigo Ruto. Talvez preferisse uma bomba de fragmentação, mas a cavalo dado... A performance dos ATDI é assustadoramente boa. E o outro atrasado queria a cadeira!

Outros meninos que se comportam muito bem em palco são estes, ainda que pelo vídeo opte pela versão de estúdio:

Aneurisma? Dá-lhe mas é com uma cadeira pelos...

Quem não se sente, não é filho de boa gente. 
E se pisam os calcanhares do meu parceiro de gira-discos, pisam os meus joanetes! 
Portanto aqui vai a minha canção-bomba-para-partir-com-isto-tudo! 
Os At The Drive-In são malta de El Paso, Texas (olá The Bridge!!), conhecidos pelo rock cru e visceral que praticam. Têm um dos álbuns essenciais do principio do milénio – "Relationship of Command" – manual de força bruta sonora comandada pelo cérebro e não pelos testículos, como muitas bandas que por aí andam. 
E um dia passaram pelo programa-bíblia das boas actuações musicais televisivas: o Later with Jools Holland.
Mas vão pelas palavras de mais um funcionário da BBC, Zane Lowe, que faz uma introdução explícita daquilo que vos presenteio.
E depois da actuação, vem a cereja no topo do bolo: a cara de parvo do Robbie Williams, completamente estupefacto com o que acabou de presenciar. Ainda tenta pedir a sua cadeira de volta, mas essa, essa já foi pelos c... de algum.  

Nirvana - Aneurysm (Live at Reading 1992)

Pior começo de semana seria impossível. Apetece-me partir umas guitarras à la Nirvana. Não é bonito, mas certas pessoas mereciam não um mas vários aneurismas...

Celebrando a 4AD - III


domingo, 4 de agosto de 2013

Está a ser bom, não foi?

Muito bom, muito intenso, muito eléctrico, mas demasiado curto. Uma espécie de queca de 30 segundos que tinha tudo para ser uma bela f#da de 30 minutos.
Um aparte: há muito tempo que não ia a um concerto tão bem frequentado.


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Este já não nos escapa! - III

O video é manhoso, mas não deixa de ter a sua piada.
Amanhã é ver os neo-hippies e os hipsters (a.k.a.: hiper-twisted-sisters) a dançar ao som de sintetizadores...

Celebrando a 4AD

Mais uma editora de referência, mais um catálogo a descobrir. 
Começamos com uma das bandas emblemáticas. 
Bem vindos ao lado negro dos 80's.

Ah ela é romântica, é isso...

Então toma lá disto:

O que é nacional é massa.

A patroa achou romântica a minha cena de pancadaria virtual. 
Alguém vai ter festa logo à noite!
Pôr só este aqui a tocar, para dar o empurrão final, que ela gosta destas coisas melosas...

Eu queria fazer isto ao iutube!

Ser o tipo de capacete vermelho e arrear porrada aos tipos do youtube, com uma japonesinha gira à minha espera. 
Mas agora não me dá jeito, que tenho de ir almoçar e a patroa ia achar estranho, quando chegasse a casa, ter uma coisa nova oriental na sala, que não tenha Sony ou Samsung escarrapachado na fronha. E depois era eu que ainda levava porrada.

O utube é um mau!

Morte ao utube, vevo e afins. Que mer$%* é esta de cortar o barato a uns pobres DJ's que só querem divulgar música da boa?! Admiram-se depois do número de downloads ilegais... Chulos.

Bom, mas nós estamos aqui pela música e, macacando o DJ Ruto, não um vídeo para gentalha com tomates mas antes uma música. Os Ninja Kore bebem no mesmo fontanário que os Senser, Pitchshifter, Skrillex e, claro está, Prodigy. Guerrilha sonora antes do almocinho. Ah, apenas para que conste, os Ninja Kore são portugueses. Sim, fazem-se coisas destas por cá. Não podem ser só os Madredeus, Tony Carreira, Toranja ou Rosinha...

Monkey see, monkey do.

Puxa-se o rei-Ian-Brown-macaco para o lado, tira-se da banda que a malta tem de adorar e mete-se o jovem drogadito em companhias mais respeitáveis: James Lavelle e DJ Shadow, os UNKLE.
Para ouvir aqui ou acolá, lá estaremos a catar as pulgas de sua alteza macaquice...
...
E o caraças do youtube não nos deixa usar nenhum dos videos dessa música!
Paineleiros.
Bruxistas.
Colmas de aço.
...
Não me deixam pôr esse, ponho outro dos UNKLE, com outro símio, neste caso, um saguim, de olhar esquisito e talento para dar e coçar, o Sr. Thom Yorke. Um video que não é para os fracos e impressionáveis. 
Tomates para que vos quero.




Mais macaquices.

Mantenhamos pois a temática lembrando-nos do Monkey King, Mr. Ian Brown, vocalista dos saudosos The Stone Roses. Depois de um fantástico primeiro álbum, que gerou ondas de êxtase nos fleumáticos britânicos e promoveu o surgimento de cópias mais ou menos conseguidas como os Inspiral Carpets ou os Happy Mondays, os egos no interior da banda fizeram que por altura do segundo e desapontante álbum - Second Coming - o comboio já tivesse passado.

Ficam-nos memórias do homónimo The Stone Roses, de 89, e de temas como Fools Gold, I Wanna Be Adored ou She Bangs the Drums.

Amigo Ruto, próxima macaquice?

Da serra para a Islândia.

Macaco de imitação.
Dj Bruto lembra-se de música e lança posta, Dj Ruto apanha a deixa e dobra a parada. 
Do calor infernal dos montes espanhóis, para o fresquinho saudável das paisagens islandesas. Mas no conforto de um lar aquecido. Para os microfones (e objectivas) dessa referência do éter que é a KEXP de Seattle.
Três músicas dos Gus Gus, num só video. Vamos passar num só video, três músicas. Três num. No mesmo video encaixamos três músicas. Só aqui, sempre a subir! 
(Abençoado TPA...)


Serra de Aracena - Espanha, 45º C.

I still have last night in my body, i wish you were with me. Grandes recordações. Férias, por favor voltem!

Este já não nos escapa! - II

É já amanhã.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Partir a loiça depois de almoço.

Uma das minhas bandas preferidas, os Primal Scream, sempre foram malta desalinhada, incorrecta, suja, porca e relativamente má. Letras inapropriadas, atitude anarca, música grandiosa que nunca teve vergonha de pilhar influências ou referências musicais, os Primal Scream, nunca souberam fazer discos maus. Nem o mais recente "More Light", que fica uns furos abaixo do normal, deixa de ser um bom disco. 
Ataquemos a tarde com a banda do Sr. Bobby Gillespie no seu meio natural, ao vivo. Começamos a partir pratos com o alto patrocínio do Krautrock germânico, "Shot Speed Kill Light" (uma letra aprumada e muito complexa) e fechamos com uma curiosidade: quem é que convidam para abrilhantar o clássico "Loaded", hino drogado dos 90's? Um David Gahan no seu estado habitual durante a primeira metade dessa década.



Bonjour, mes amis! Salut, connards qui sont en vacances!

Dj Brute, cher ami, mais tu as parlé de Les Rythmes Digitales? 
Monsieur Jacques Lu Cont??! Super! Trés bien, j'adore ce mec!
Tradução: "Camarada, falaste desse rabeta do Price e das bichices de música quêle faz? Ganda maluco co tipo é!"

No seguimento da posta do grande Dj Bruto, monsieurs et madames, Les Rythmes Digitales, de Jacques Lu Cont, a.k.a. Stuart Price.

Bom dia (especialmente para quem não foi de férias)!

Sim, é uma saturação ainda estar a trabalhar, mas alguém tem de fazer o país avançar e pagar os contratos swaps que a menina Maria Luís andou incompetentemente a criar. E nada melhor para começar a mexer que os Zoot Woman, projeto de Johnny Blake, Adam Blake e Stuart Price, este último também dos Les Rythmes Digitales. Aliás, talvez seja por culpa do Stuart Price que os Zoot Woman nunca chegaram a ter o sucesso que os seus três álbuns mereciam. Quando uma banda quase não faz digressões e concertos, a coisa torna-se difícil. E perguntam vocês: e porque é que eles não dão concertos? Porque o Sr. Price é um dos mais requisitados produtores do reino musical, tendo trabalhado com Goldfrapp, Cornershop, No Doubt ou a Meretriz do Inferno (vulgo Madonna). Nos últimos tempos ajudou os Pet Shop Boys no álbum Elysium e na digressão que se lhe seguiu, no bem recente Electric e está também a colaborar num outro projeto dos PSB: uma peça sobre Alan Turing, um matemático e cientista britânico. Isto é tudo muito bonito, eu até gosto muito dos PSB, mas o que queria mesmo era um novo álbum e digressão dos Zoot...
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