Ninguém passa fome aqui, e como os Djs Bruto e Ruto gostam de ter os frequentadores do seu estaminé bem alimentados, decidimos pegar na temática ovos e juntar-lhes restos de proteína de um animal de grande gabarito: o Sr. Josh Homme. Mistura-se bem com a farinha do Sr. Jesse Hughes e temos a famosa farinheira de Palm Desert, na California, mundialmente conhecida como Eagles of Death Metal (EODM para os amigos). É um produto de travo azeiteiro e gosto duvidoso, mas servido sempre com o melhor humor e guitarradas que o Rock'N'Roll tem para oferecer.
Para gáudio dos apreciadores de EODM, vai ser lançado na quarta-feira uma apetitosa variante, com o sugestivo nome de "Zipper Down". Apresentamos em exclusivo local a embalagem de tão esperado produto e a primeira amostra para irem trincando. Chama-se "Complexity" e é bem saborosa. Como a embalagem!
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Com farinheira.
Escalfados.
A Omelete publicada pelo DJ Ruto fez-me lembrar, talvez pela voz e piano, o grande Rufus Wainwright. Começa a ser altura do senhor se meter em estúdio e dar à luz um digno sucessor do brilhante "Out of the Game", já de 2012.
O vídeo deste "California", do álbum de 2001 "Poses", é para o fraquito. Mas ressalte-se a participação da irmã, Martha Wainwright, também ela cantora e compositora.
Quanto à história subjacente a este "California"... bom o melhor é nem saber. Envolve uma fase muito difícil da vida do senhor Rufus e parece que envolveu o Marylin Manson, grandes festarolas, gajos nus e afins. Passo, obrigado.
O vídeo deste "California", do álbum de 2001 "Poses", é para o fraquito. Mas ressalte-se a participação da irmã, Martha Wainwright, também ela cantora e compositora.
Quanto à história subjacente a este "California"... bom o melhor é nem saber. Envolve uma fase muito difícil da vida do senhor Rufus e parece que envolveu o Marylin Manson, grandes festarolas, gajos nus e afins. Passo, obrigado.
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Omelete.
Comecemos a semana com uma grande música e um grande video.
"Lousy Connection" é o segundo single para o novo álbum de Ezra Furman, "Perpetual Motion People", que tem merecido mais admiração à medida que vai tocando por aqui.
O video é de Anika Mottershaw e Kimberly Arms.
Fiquem então com esta bela omelete para o vosso pequeno-almoço.
"Lousy Connection" é o segundo single para o novo álbum de Ezra Furman, "Perpetual Motion People", que tem merecido mais admiração à medida que vai tocando por aqui.
O video é de Anika Mottershaw e Kimberly Arms.
Fiquem então com esta bela omelete para o vosso pequeno-almoço.
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Apertadinha.
Esta é daquelas músicas apertadinhas, sem grandes pausas ou momentos de descanso. Batidas e loops em sequência proporcionadas pelo germânico Boys Noize e pelo turco-cipriota Erol Alkan, editado pela discográfica deste último, a Phantasy Sound.
Não há vídeo mas o som preenche essa falha.
Não há vídeo mas o som preenche essa falha.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Novidades telegráficas. - XVI
O projecto nasceu em Chicago, EUA, mas a mentora, Meghan Remy, vem de Toronto, Canadá. Chamam-se U.S. Girls e vão editar o seu novo álbum, "Half Free", pela consagrada 4AD, a 25 de setembro. Estreamos hoje o seu mais recente single, "Window Shades", com um video cheio de referências estéticas da década de 1940.
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quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Ir à lua e voltar.
Voltamos aos ingleses Public Service Broadcast e à sua "The Race for Space", para assistir ao lançamento do novo single "The Other Side", que conta com excertos dos diálogos da sala de controlo da missão Apollo 8, em Houston, e os astronautas que pilotaram esse voo. Tremendamente emocionante e emocional, "The Other Side" é, sem dúvida, uma das melhores bandas sonoras para gravações vocais históricas que a dupla inglesa já nos apresentou.
E aquele momento de tensão, quando a nave Apollo deixa de comunicar com Houston, é arrepiante...
E aquele momento de tensão, quando a nave Apollo deixa de comunicar com Houston, é arrepiante...
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Para ela. - VI
É presença habitual cá no estaminé e um concorrente de peso lá em casa.
Este tipo talentoso e com boa pinta (filha da mãe da barba!) já arrancou diversos suspiros à minha cara metade. Só tolero este tipo de comportamentos porque a música do Sr. Josh Tilman é daqueles bichos em vias de extinção: bela, rara e inspiradora. Portanto, podes continuar a fazer suspirar a minha gaja, Tilman, mas se te apanho como Father John Misty a fazeres-lhe olhinhos, levas um enxerto de porrada!
Fiquem com o falso pregador, ao vivo nos estúdios da nossa adorada KEXP, em versão unplugged e intimista. Tem uns minutos de conversa, mas podem andar com essa parte para a frente.
Este tipo talentoso e com boa pinta (filha da mãe da barba!) já arrancou diversos suspiros à minha cara metade. Só tolero este tipo de comportamentos porque a música do Sr. Josh Tilman é daqueles bichos em vias de extinção: bela, rara e inspiradora. Portanto, podes continuar a fazer suspirar a minha gaja, Tilman, mas se te apanho como Father John Misty a fazeres-lhe olhinhos, levas um enxerto de porrada!
Fiquem com o falso pregador, ao vivo nos estúdios da nossa adorada KEXP, em versão unplugged e intimista. Tem uns minutos de conversa, mas podem andar com essa parte para a frente.
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Exercícios matinais.
Muito cedo para dançar? Nunca é muito cedo para mexer as articulações e gastar centenas de calorias. E é essa a fórmula que nos propõem os canadianos Jokers of the Scene neste "Baggy Bottom Boys". Muita colagem e influências das músicas do início dos 90, de uma das duplas que melhores remisturas tem apresentado na última década.
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terça-feira, 25 de agosto de 2015
Repetição garantida.
Mais um single a ser extraído de "Born Under Saturn", o último álbum de originais dos Django Django.
Desta vez é a faixa que melhor faz a ponte entre o imaginário sonoro do primeiro álbum para este segundo, a divertida "Pause Repeat". O video que a promove também não desilude.
Coloquemos em repetição!
Desta vez é a faixa que melhor faz a ponte entre o imaginário sonoro do primeiro álbum para este segundo, a divertida "Pause Repeat". O video que a promove também não desilude.
Coloquemos em repetição!
E assim vai o Indie.
Os Death Cab For Cutie deram um bom concerto no NOS Primavera Sound deste ano, provando que são uma das bandas a ter em atenção no que se vai fazendo em termos do Indie norte-americano. Infelizmente foi já sem o Chris Walla, que mais do que ser guitarrista ou teclista era um dos produtores da banda. Vejamos o que nos reservam as cenas dos próximos capítulos para podermos verificar se a qualidade se mantém.
Foi um concerto honesto, profissional e que matou a sede a muitos fãs que nunca os tinham visto ao vivo. Pena terem partilhado o mesmo horário que os Einstürzende Neubauten. Primeiro porque não pudemos ver estes últimos e depois por causa do cruzamento sonoro que gerou alguma cacofonia. Mas como já tinha visto os Einstürzende a escolha acabou por ser natural.
Fiquem com "Soul Meets Body" do álbum "Plans" de 2005 e "You Are a Tourist" do álbum "Codes and Keys" de 2011. Dá para perceber a evolução sonora da banda, a boa dieta seguida pelo Ben Gibbard, ver um óptimo vídeo (este último) e preparar para o novo "Kintsugi", editado já em 2015 e ainda com a participação de Walla.
Foi um concerto honesto, profissional e que matou a sede a muitos fãs que nunca os tinham visto ao vivo. Pena terem partilhado o mesmo horário que os Einstürzende Neubauten. Primeiro porque não pudemos ver estes últimos e depois por causa do cruzamento sonoro que gerou alguma cacofonia. Mas como já tinha visto os Einstürzende a escolha acabou por ser natural.
Fiquem com "Soul Meets Body" do álbum "Plans" de 2005 e "You Are a Tourist" do álbum "Codes and Keys" de 2011. Dá para perceber a evolução sonora da banda, a boa dieta seguida pelo Ben Gibbard, ver um óptimo vídeo (este último) e preparar para o novo "Kintsugi", editado já em 2015 e ainda com a participação de Walla.
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segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Versões - LII
Os Modeselektor pegaram no original dos Envoy, "Dark Manoeuvres", um clássico da Soma Records, e deram-lhe uma roupagem moderna ainda que de difícil digestão. Valha-nos o vídeo, que traz uns corte e costura engraçados.
Do álbum Monkeytown fiquem com este "Evil Twin"
Do álbum Monkeytown fiquem com este "Evil Twin"
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Em seara alheia.
As novidades sobre os Hot Chip têm-vos sido trazidas pelo meu comparsa DJ Ruto, o que não quer dizer que este vosso escriba não aprecie o som desta banda eletrónica britânica. A cara-metade recordou-me mais um bom single do "In Our Heads", o penúltimo longa-duração - o quinto - dos Hot Chip, editado pela histórica Domino.
É claro que já podemos ouvir o sexto LP - "Why Make Sense?" - lançado este ano e que já rodou por aqui no Duotron.
É claro que já podemos ouvir o sexto LP - "Why Make Sense?" - lançado este ano e que já rodou por aqui no Duotron.
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quinta-feira, 20 de agosto de 2015
O Homem falou!
Morrissey falou. E se esse facto já seria de relevo, após quase uma década de relativo silêncio, a forma como o fez, sem muros ou tabus, esclarecido mas depressivo como só o ex-Smiths sabe ser, é motivo para procurarmos o resto da entrevista que o músico deu a Larry King. Ninguém escapa, desde a indústria discográfica, passando por Donald Trump ou Obama. Que a voz nunca lhe doa!
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As probabilidades não eram altas.
Mas o novo disco dos Duran Duran, "Paper Gods", pode vir a revelar-se um competente álbum pop, daqueles que eles tão bem nos habituaram durante a década de 1980 e depois a espaços na década de 1990.
Trazemos duas amostras, "Pressure Off", com a voz de Janelle Monáe e a guitarra de Niles Rodger (dos Chic), e "What Are The Chances". Ainda não há videos oficiais, apenas os audios, mas não comprometem.
Aguardemos pelo 11 de setembro para ouvirmos o álbum.
Trazemos duas amostras, "Pressure Off", com a voz de Janelle Monáe e a guitarra de Niles Rodger (dos Chic), e "What Are The Chances". Ainda não há videos oficiais, apenas os audios, mas não comprometem.
Aguardemos pelo 11 de setembro para ouvirmos o álbum.
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quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Demasiado sossegado.
Comecemos pela boa notícia: os New Order estão de regresso, em versão 2.0 – sem Peter Hook, com um novo álbum que sairá no dia 25 de novembro. Chama-se "Music Complete" e, mais uma vez, tem a mão do mestre Peter Saville no grafismo da embalagem. Tudo com um ar muito "De Stijl". Não sabem o que é? Pensem nos trabalhos do pintor Piet Mondrian.
O álbum conta ainda com as participações de Iggy Pop, Brandon Flowers (The Killers), La Roux e Tom Rowlands (dos irmãos quimigal). Porreiro, pá.
Agora a notícia menos boa: o primeiro single, "Restless", é claramente filho dos seus pais, mas é um pouco mandrião e desinteressante. O que nos deixa um pouco apreensivos. Estamos a falar de uma instituição sonora que ajudou a moldar o som do final do século XX.
Aguardemos pelo álbum para tirar teimas.
O video que ilustra este "Restless" foi realizado por NYSU.
O álbum conta ainda com as participações de Iggy Pop, Brandon Flowers (The Killers), La Roux e Tom Rowlands (dos irmãos quimigal). Porreiro, pá.
Agora a notícia menos boa: o primeiro single, "Restless", é claramente filho dos seus pais, mas é um pouco mandrião e desinteressante. O que nos deixa um pouco apreensivos. Estamos a falar de uma instituição sonora que ajudou a moldar o som do final do século XX.
Aguardemos pelo álbum para tirar teimas.
O video que ilustra este "Restless" foi realizado por NYSU.
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Olhó cabelinho!
A Decoded Magazine partilhou um vídeo que mostra os primórdios da cena rave inglesa, a qual teve um importante foco de desenvolvimento em Essex. Muitas bandas ficaram pelo caminho mas uma ainda continua a ser cabeça de cartaz em muitos festivais por esse mundo fora: os The Prodigy.
Documento histórico interessante, seja para recordarmos o corte de cabelo destes techno-terroristas, seja para vermos o magnífico Roland TR-909, um sequenciador parcialmente analógico que deixou muitos e muitos fãs.
Documento histórico interessante, seja para recordarmos o corte de cabelo destes techno-terroristas, seja para vermos o magnífico Roland TR-909, um sequenciador parcialmente analógico que deixou muitos e muitos fãs.
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Que delícia!
Façam a vénia devida, temos outra vez realeza musical no estaminé.
Depois de "Too Many People", Princess Chelsea tem um novo single, "We Were Meant 2 B", que é a derradeira homenagem às baladas pindéricas dos 80s. Desde o sintetizador delico-doce à guitarra aguerrida no sempre indispensável solo, tudo aqui é kitsch, tudo aqui é maravilhosamente piroso.
E o video, senhores? O video?
O video é a MTV de 1986, em formato 4:3, com os créditos no final e tudo, lá encostadinhos no canto inferior esquerdo. É o "Against All Odds" de Phil Collins a rebolar-se no chão com o "Live To Tell" da Madonna (para quando um anúncio do Calcio+ com a senhora?), enquanto são lambidos pela "Carrie" dos Europe!
É tudo isso e ainda mais.
Depois de "Too Many People", Princess Chelsea tem um novo single, "We Were Meant 2 B", que é a derradeira homenagem às baladas pindéricas dos 80s. Desde o sintetizador delico-doce à guitarra aguerrida no sempre indispensável solo, tudo aqui é kitsch, tudo aqui é maravilhosamente piroso.
E o video, senhores? O video?
O video é a MTV de 1986, em formato 4:3, com os créditos no final e tudo, lá encostadinhos no canto inferior esquerdo. É o "Against All Odds" de Phil Collins a rebolar-se no chão com o "Live To Tell" da Madonna (para quando um anúncio do Calcio+ com a senhora?), enquanto são lambidos pela "Carrie" dos Europe!
É tudo isso e ainda mais.
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THAT'S JUST SILLY - XXVIII
"Ca ganda confusão" também podia ser o título desta posta, mas mantemo-nos fiéis à rubrica da tontice, especialmente nesta altura do ano totalmente dedicada à sillyness.
"Close Up" é o novo single de Peaches para o álbum que aí vem, "Rub", e desta vez a profetisa da badalhoquice convocou Kim Gordon, a deusa do alternativo, para um hip hop tresmalhado que tem mais piada visto do que ouvido, apesar das letras sempre acutilantes de Peaches.
O video é de Vice Cooler.
"Close Up" é o novo single de Peaches para o álbum que aí vem, "Rub", e desta vez a profetisa da badalhoquice convocou Kim Gordon, a deusa do alternativo, para um hip hop tresmalhado que tem mais piada visto do que ouvido, apesar das letras sempre acutilantes de Peaches.
O video é de Vice Cooler.
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terça-feira, 18 de agosto de 2015
A primeira música e mais doze.
Mais uma semi desilusão: o novo álbum dos Tame Impala, "Currents". Quando ouvi o single "Let It Happen", e convém ouvi-lo em toda a sua plenitude e não nesta versão editada, pensei cá com os meus auriculares: "Bem, o novo dos Tame Impala promete! Que senhora música."
O álbum chega, largamos a agulha no vinil, começa a tocar esta maravilha e solta-se o pé para a dança. O problema é, quando ao fim de sete minutos e cinquenta segundos, começa a segunda faixa. E depois a terceira. A quarta...
Chegamos ao fim do álbum e só nos apetece voltar a pôr a tocar "Let It Happen" vezes sem conta. Não é que as restantes músicas do álbum sejam más. Bem, há lá uma ou duas que eram dispensáveis, verdade seja dita, mas nenhuma consegue voltar a atingir o pico da primeira música. O que torna este "Currents" o álbum da "Let It Happen" e de mais doze músicas. O que é pena.
O video oficial que agora nos chega para esse single é impróprio para quem sofre de fobia de voo.
O álbum chega, largamos a agulha no vinil, começa a tocar esta maravilha e solta-se o pé para a dança. O problema é, quando ao fim de sete minutos e cinquenta segundos, começa a segunda faixa. E depois a terceira. A quarta...
Chegamos ao fim do álbum e só nos apetece voltar a pôr a tocar "Let It Happen" vezes sem conta. Não é que as restantes músicas do álbum sejam más. Bem, há lá uma ou duas que eram dispensáveis, verdade seja dita, mas nenhuma consegue voltar a atingir o pico da primeira música. O que torna este "Currents" o álbum da "Let It Happen" e de mais doze músicas. O que é pena.
O video oficial que agora nos chega para esse single é impróprio para quem sofre de fobia de voo.
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Obscurantismo musical.
Comecei a ouvir faixas deste álbum - "The Belbury Tales" - lá para 2013. E é daqueles longa-duração que tem vindo a crescer. Na verdade não traz nada de novo mas o que faz apresenta-o muito bem feito. Percebem o que quero dizer? É como se fosse o culminar do trabalho dos Belbury Poly e da editora Ghost Box.
Algumas momentos fazem lembrar música medieval ou ambientes sci-fi? É esse o objectivo de Jim Jupp, o mentor do projecto, numa corrente que se denomina hauntology. O manifesto de influências da Ghost Box foi resumido pelos criadores: "music for schools, cosmic horror stories, library music, English surrealism, and the dark side of psychedelia".
A atenção ao detalhe é o que importa aqui. Para ouvir e voltar.
Algumas momentos fazem lembrar música medieval ou ambientes sci-fi? É esse o objectivo de Jim Jupp, o mentor do projecto, numa corrente que se denomina hauntology. O manifesto de influências da Ghost Box foi resumido pelos criadores: "music for schools, cosmic horror stories, library music, English surrealism, and the dark side of psychedelia".
A atenção ao detalhe é o que importa aqui. Para ouvir e voltar.
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Flamboyant.
Ssion é um artista multifacetado, que tanto nos surge como músico como também nas versões de realizador, produtor ou live performer. Em termos de produção de vídeos já assinou trabalhos para os Gossip, Liars, Peaches, Kylie Minogue ou Dum Dum Girls.
Musicalmente, vem-nos dando canções pop desde os finais dos 90, sendo este "Earthquake" do álbum "Bent" de 2011.
Musicalmente, vem-nos dando canções pop desde os finais dos 90, sendo este "Earthquake" do álbum "Bent" de 2011.
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segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Fraquinho... - II
Mais uma aposta que sai furada.
O novo dos The Chemical Brothers, "Born In The Echoes" é relativamente desapontante. Single após single têm tentado voltar ao patamar de qualidade dos finais da década de 1990, mas a coisa não há maneira de pegar. E este "Sometimes I Feel So Deserted" é mais um para a lista dos "quase lá". Nem o video, realizado por Ninian Doff, com a participação especial de Tim Roth, consegue arrancar mais do que um sorriso simpático de complacência.
O novo dos The Chemical Brothers, "Born In The Echoes" é relativamente desapontante. Single após single têm tentado voltar ao patamar de qualidade dos finais da década de 1990, mas a coisa não há maneira de pegar. E este "Sometimes I Feel So Deserted" é mais um para a lista dos "quase lá". Nem o video, realizado por Ninian Doff, com a participação especial de Tim Roth, consegue arrancar mais do que um sorriso simpático de complacência.
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Fraquinho...
Começa mal a promoção do novo álbum dos Metric, "Pagans in Vegas", que sairá em outubro. Este "The Shade" mostra uns Metric entretidos a brincar com sintetizadores e vocoders mas sem grande inspiração. O que é uma pena. Pode ser que o restante álbum tenha mais sumo, mas as esperanças são pequenas.
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Sentidos apurados.
"Visions" é o título no novo single de Matthew E. White, ainda a promover "Fresh Blood", o seu último álbum de originais. O sempre difícil segundo álbum ainda não me cativou por completo, pois está mais assente em estruturas Soul e R&B do que "Big Inner", o primeiro longa-duração do norte-americano. Mas tem alguns momentos interessantes, como este single.
O video tem uma curiosa história romântica que é desbaratada com um final demasiado hollywoodesco.
O video tem uma curiosa história romântica que é desbaratada com um final demasiado hollywoodesco.
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Fórmulas gastas.
O novo álbum de Patrick Watson, "Love Songs for Robots" ficou uns furos abaixo daquilo que já ouvimos o canadiano a compor. Quer seja por acomodação à fórmula sonora que o tem caracterizado e lhe deu algum sucesso, quer seja por desinspiração temporária, Watson deu-nos um álbum simpático, mas mediano. E isso está bem patente na música que dá nome ao álbum e que teve agora direito a ser single.
Salva-se o video, homenagem aos bailados avant-garde concebidos por Oskar Schlemmer, no contexto da Bauhaus, aqui recriados pela dupla Chris Lavis e Maciek Szczerbowski, que já colaboraram em anteriores videos de Patrick Watson.
Salva-se o video, homenagem aos bailados avant-garde concebidos por Oskar Schlemmer, no contexto da Bauhaus, aqui recriados pela dupla Chris Lavis e Maciek Szczerbowski, que já colaboraram em anteriores videos de Patrick Watson.
Sintetiza mas não muito.
Nas minhas andanças musicais voltei-me a cruzar com esta preciosidade dos The The (ou do Sr. Matt Johnson, que praticamente se confunde com a banda). Do primeiro álbum da banda, "Soul Mining", de 1983, este "Uncertain Smile" incorpora já muitas das características que fizeram dos The The uma banda a seguir na década de 80: excelentes letras, utilização de sintetizadores sem fugir de um som pop ou chegar a ser synthpop, ambiências etéreas suportadas na voz quente de Johnson, um manancial de coisas que fez com que este álbum faça recorrentemente parte das listas de melhor da década, daquele ano, etc.
Os três álbuns seguintes, "Infected", "Mind Bomb" e "Dusk" ajudaram a cimentar os The The como uma das bandas a mencionar sempre que se fala da música dos 80.
Os três álbuns seguintes, "Infected", "Mind Bomb" e "Dusk" ajudaram a cimentar os The The como uma das bandas a mencionar sempre que se fala da música dos 80.
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Cópias e copianços
Os The Beloved são uma banda da cena dançante inglesa com actividade nos idos de 80 e 90. Sempre gostei muito da base de baixo desta música, "The Sun Rising", do álbum de 1989 "Happiness".
O sample vocal que acompanha toda o single pertence a "O Euchari", canção do álbum "A Feather On The Breath Of God", música composta pela abadessa Hildegard Of Bingen no século XII e aí interpretada pelo ensemble Gothic Voices.
Como também às vezes acontece, os The Beloved "esqueceram-se" de creditar o sample às ditas Gothic Voices e assim a coisa teve de se resolver em tribunal. O mais famoso destes casos será porventura o do rapper(?) Vanilla Ice, que achou que os Queeen/David Bowie não iam notar que a música dele era muito semelhante ao "Under Pressure". Cópias e copianços, uma recorrência no mundo da música.
O sample vocal que acompanha toda o single pertence a "O Euchari", canção do álbum "A Feather On The Breath Of God", música composta pela abadessa Hildegard Of Bingen no século XII e aí interpretada pelo ensemble Gothic Voices.
Como também às vezes acontece, os The Beloved "esqueceram-se" de creditar o sample às ditas Gothic Voices e assim a coisa teve de se resolver em tribunal. O mais famoso destes casos será porventura o do rapper(?) Vanilla Ice, que achou que os Queeen/David Bowie não iam notar que a música dele era muito semelhante ao "Under Pressure". Cópias e copianços, uma recorrência no mundo da música.
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quinta-feira, 13 de agosto de 2015
THAT'S JUST SILLY - XXVII
Dois videos bem tontos para a silly season que por aí anda.
Começamos com o video dos The Drums para o último single a ser retirado do álbum "Magic Moutain". Dá pelo nome de "There Is Nothing Left" e é esta confusão de géneros e bichos.
Fechamos com uns putos norte-americanos ruidosos (e raivosos), mas com piada, que dão pelo nome de HEALTH.
Têm um álbum novo, "Death Magic", e este "Stonefist" é o single mais recente. O video é um belo gozo à cultura visual urbana da industria musical mainstream.
Começamos com o video dos The Drums para o último single a ser retirado do álbum "Magic Moutain". Dá pelo nome de "There Is Nothing Left" e é esta confusão de géneros e bichos.
Fechamos com uns putos norte-americanos ruidosos (e raivosos), mas com piada, que dão pelo nome de HEALTH.
Têm um álbum novo, "Death Magic", e este "Stonefist" é o single mais recente. O video é um belo gozo à cultura visual urbana da industria musical mainstream.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Clássico instantâneo. - II
Um dos nossos heróis da classe operária, o inglês Richard Hawley, está de volta com o belíssimo single "Heart of Oak". O novo álbum, "Hollow Meadows", sairá no início de setembro e é já uma das expectativas para a reentré.
Vamos lá então dar uma volta pelo campo inglês em boa companhia.
Vamos lá então dar uma volta pelo campo inglês em boa companhia.
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Novidades telegráficas. - XV
Mais uma dicas do que para aí anda de novo:
A dupla inglesa The KVB, que passou pelo NOS Primavera Sound deste ano, lançou em junho passado o seu quinto álbum de originais, "Mirror Being". O primeiro single de promoção foi este "Fields". Vamos dar uma audição ao restante álbum.
De Los Angeles, California, chega-nos Doe Paoro, uma jovem que teve direito aos seus 3:58 minutos de fama, aqui no estaminé, graças ao single "Nostalgia". A música faz parte do novo álbum, "After", que Paoro vai lançar em setembro. Retro engraçadito.
A dupla inglesa The KVB, que passou pelo NOS Primavera Sound deste ano, lançou em junho passado o seu quinto álbum de originais, "Mirror Being". O primeiro single de promoção foi este "Fields". Vamos dar uma audição ao restante álbum.
De Los Angeles, California, chega-nos Doe Paoro, uma jovem que teve direito aos seus 3:58 minutos de fama, aqui no estaminé, graças ao single "Nostalgia". A música faz parte do novo álbum, "After", que Paoro vai lançar em setembro. Retro engraçadito.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Muito, muito, obrigado, Sr. Stewart!
Ao fim de 16 anos a apresentar um dos melhores programas de televisão e a ser a consciência crítica de uns EUA cada vez mais bipolares, Jon Stewart despediu-se ontem do Daily Show, com muita emoção e com um grande momento zen. O boss Bruce Springsteen deu-nos a banda sonora perfeita para dizermos, entre lágrimas e sorrisos, um "até já" (por favor!) a Stewart.
E é claro que o final teve de ser ao som de "Born To Run"...
E é claro que o final teve de ser ao som de "Born To Run"...
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Cantando à chuva.
Foram umas das agradáveis confirmações do NOS Primavera Sound. As Ex Hex fizeram um belo disco de rock, divertem-se a tocá-lo ao vivo e são senhoras simpáticas e fotogénicas.
Tiveram menos sorte com a meteorologia em Chicago, no festival da Pitchfork, do que no Porto, mas aqui ficam elas com toda a sua pinta. E pingos.
Tiveram menos sorte com a meteorologia em Chicago, no festival da Pitchfork, do que no Porto, mas aqui ficam elas com toda a sua pinta. E pingos.
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quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Tira as mãos!
Que eu já tenho dona.
E uma nova obsessão que dá pelo nome de Daniel Knox.
Aqui com o seu mais recente single "Don't Touch Me", do seu álbum homónimo, lançado este ano.
E uma nova obsessão que dá pelo nome de Daniel Knox.
Aqui com o seu mais recente single "Don't Touch Me", do seu álbum homónimo, lançado este ano.
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Novidades telegráficas. - XIV
Meter a escrita em dia:
Gaz Coombes, o mentor dos desaparecidos Supergrass tem álbum novo, "Matador", que já por aí anda há uns tempos. A crítica inglesa prostrou-se a seus pés. Por aqui, ficou-se pelo engraçado. Podem conferir com o single homónimo.
Já aqui falámos do novo álbum dos Weezer, "Everything Will Be Alright In The End". Fica o último single a ser extraído do mesmo, "Go Away", com a colaboração da Sra. Bethany Cosentino, dos Best Coast. Vale pela diversão da música e pelo gozo ao Tinder no video.
Terminamos com a pop electrónica de Telekinesis, que lançarão o seu quarto álbum de originais em setembro. Chamar-se-á "Ad Infinitum" e a primeira amostra é este "In a Future World".
Giro, mas nada do outro mundo.
Gaz Coombes, o mentor dos desaparecidos Supergrass tem álbum novo, "Matador", que já por aí anda há uns tempos. A crítica inglesa prostrou-se a seus pés. Por aqui, ficou-se pelo engraçado. Podem conferir com o single homónimo.
Já aqui falámos do novo álbum dos Weezer, "Everything Will Be Alright In The End". Fica o último single a ser extraído do mesmo, "Go Away", com a colaboração da Sra. Bethany Cosentino, dos Best Coast. Vale pela diversão da música e pelo gozo ao Tinder no video.
Terminamos com a pop electrónica de Telekinesis, que lançarão o seu quarto álbum de originais em setembro. Chamar-se-á "Ad Infinitum" e a primeira amostra é este "In a Future World".
Giro, mas nada do outro mundo.
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Depressão pós-férias.
Pouca conversa hoje.
Pouca vontade de voltar à rotina.
Apenas apetite para colocar esta coisa magnífica em repeat.
Chama-se "Blue Car", primeiro single do novo álbum, homónimo, de Daniel Knox, um norte-americano autodidacta, que sem saber ler uma pauta, compõe assim...
Pouca vontade de voltar à rotina.
Apenas apetite para colocar esta coisa magnífica em repeat.
Chama-se "Blue Car", primeiro single do novo álbum, homónimo, de Daniel Knox, um norte-americano autodidacta, que sem saber ler uma pauta, compõe assim...
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