Esta coisa dos super-grupos ou super-bandas é por ondas: num ano podem aparecer 4 ou 5 projectos, noutros 1 ou mesmo nenhum. Na realidade, na maioria dos casos de super não há nada. Veja-se, a título de exemplo, o super-grupo elencado na lista que existe sobre esta temática na Wikipedia, para o ano de 2018: LSD, composto por Diplo, Sia e Labrinth. Quem? O que é que estas pobres almas fizeram pelo progresso da música? Labrinth? Uma coisa que tem um álbum de estúdio editado?
Tempos houve em que super-grupo designava isso mesmo: um conjunto de artistas, reconhecidos pelo seu trabalho a solo ou em outras bandas, que se juntavam para criar um novo projecto.
Compare-se os fantásticos LSD com os Traveling Wilburys, super-grupo criado no final dos anos 80 e que incluía: George Harrison (The Beatles), Roy Orbison, Tom Petty (com os seus saudosos Heartbreakers), Bob Dylan e Jeff Lynne (Electric Light Orchestra). Os pobres LSD certamente que não pediram para serem rotulados de super-grupo, mas com a lista de membros dos Wilburys é muito complicado alguém poder vir a calhar nessa categoria.
O percurso dos Wilburys foi curto, em função da morte de Roy Orbison. Entretanto, também George Harrison e Tom Petty faleceram, o que limita o contributo da banda a dois álbuns de estúdio. Ainda assim, os suficientes para deixar uma marca na história da música.
"Last Night", do álbum de 1988 "Traveling Wilburys Vol. 1".
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