Breve passeio sonoro e estético por uma das bandas que marcou o final da década de 1970 e início de 1980, os Japan, projecto dos irmãos Steve Jansen e David Sylvian.
Com pouco impacto na cultura sonora nacional, tirando uns quantos melómanos que os descobriram na altura certa, os Japan lançaram em 1978 o seu primeiro álbum, "Adolescent Sex". Bowie, Bolan, Roxy Music e os New York Dolls eram figuras tutelares no som e na imagem de uma banda ainda à procura de identidade própria.
Depois veio o ano de 1979 e o princípio do movimento New Romantics, em que bandas como os Duran Duran, Human League e Spandau Ballet deram novos ritmos e cores à década de todos os exageros. Os Japan mudam de pele e Sylvian muda de tom de voz.
Nasce a figura do homem mais bonito da pop, rótulo que perseguiu Sylvian durante anos, mas era difícil não ficar hipnotizado com o look de Sylvian e o seu tom de barítono. Em 1980 estavam no pico de forma, com o álbum "Gentlemen Take Polaroids".
1981 foi o ano do álbum conceptual, "Tin Drum", e de chegarem ao surpreendente número cinco do top inglês com o single "Ghosts", especialmente tendo em conta o lado mais experimental desta música. Estávamos em 1982 e, no auge da fama, os Japan põem fim à banda com divergências pessoais e criativas.
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