quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Premonitório.

Lembrei-me hoje disto, não sei porquê. Mas é melhor não tentar perceber esta cabecinha e deixá-la na sua actividade autónoma. Veio pois à moleirinha os Jesus Jones e este "Zeros and Ones". A letra é futurista e encaixa na perfeição no conceito do álbum "Perverse", um dos primeiros álbuns pop-rock a ser gravado na sua totalidade em computador. O resultado foi decepcionante, nomeadamente para quem esperava singles orelhudos como os do álbum anterior - "Doubt" - donde saíram "Right Here, Right Now", "International Bright Young Thing" e "Real, Real, Real". "Perverse" não é pop nem é techno, ficando ali por aquela coisa que se chama cor de burro quando foge.

Ainda assim há momentos de algum fulgor que demonstram como a música de dança pode encaixar na perfeição no pop. Tem é de se saber o que se está a fazer...

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