Tenho uma relação de amor-ódio com os festivais de música.
Tirando uma relativa empatia com o conceito do Primavera Sound, detesto o arraial consumista e propagandista que se tornaram os festivais de música. E só os frequento – em esforço, diga-se – por causa de uma coisa: a música. Eu sei que é uma estupidez, pois a música não interessa para nada, o que é bom é as selfies, as ofertas, as drogas, a cerveja e o aparecer nas redes sociais ou tv. Chamem-me estúpido, mas eu queria mesmo era ver um concerto ou outro, com um som decente, com uma boa actuação, onde eu não estivesse preocupado em levar com a estupidez vizinha dos festivaleiros, que se estão defecando para a música e que querem é falar (ou berrar), entornar cerveja, tirar fotografias ou filmar os concertos (cruzes credo, ver um concerto in loco, sem o filmar?!?!).
Assim, este ano fui apenas ao primeiro dia do NUS Alive.
Retive dois concertos na memória: Pantha Du Prince e Elbow.
O resto rondou o apressadamente medíocre e o tecnicamente mau.
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