segunda-feira, 25 de junho de 2018

Clássico vs. Launchpad.

Quando navego pelo Youtube à procura desta ou daquela música, fico por vezes surpreendido com o número de visualizações que determinados vídeos têm. É possível encontrar uma música como "Open Up", dos Leftfield, abaixo de 1 milhão de visualizações, e depois coisas execráveis de seres do submundo como Jason Derulo, Nicki Minaj ou Justin Timberlake com mais de um bilião de visualizações. Nada de anormal, na verdade, se considerarmos que gente como Donald Trump, José Sócrates ou Bruno de Carvalho venceram eleições democráticas.

Felizmente que existe uma franja populacional que não foi lobotomizada pela comunicação social e pelas redes sociais e que se esforça por pensar por ela própria e definir o seu gosto pessoal, venha ele do heavy metal, punk ou ska. Uma tribo também bem definida é aquela que aprecia o conceito de neo-clássico, ainda que possa, por sua vez, não gostar daquilo que chamamos erroneamente de "música clássica" (ou então de música erudita, essa coisa intelectualóide bafienta).

Não se estranha, portanto, que um vídeo ao vivo de "Divenire", de Ludovico Einaudi, consiga ultrapassar as 16 milhões de visualizações. É música sonoramente apelativa e que nos transporta para ambientes cinematográficos. De facto, Einaudi tem inúmeras composições para TV e bandas sonoras de filmes, casos de "This Is England", "The Intouchables" e "I'm Still Here".



Por curiosidade, deixo também uma versão em Launchpad, que demonstra bem o quão geniais as pessoas podem ser quando se dedicam a algo. Acreditem, isto não é fácil:

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