segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Óscares!

Noite de óscares, marketing norte-americano que me passa completamente ao lado (o mesmo se passando com os grammys, emmys, tonys ou superbowl), sabujice para manter a máquina a rolar e os dólares a entrar. Não quer isso dizer que não haja grandes filmes galardoados assim como grandes bandas sonoras. Há, e na verdade o prémio para melhor banda sonora é talvez o único que tenho alguma curiosidade em ver após a cerimónia.

Este ano o grande vencedor foi Justin Hurwitz com a sua BSO para La La Land (sim, ganhou mesmo, já confirmei junto da PWC). Audição transversal revela um conjunto interessante e à imagem de anteriores vencedores em Hollywood.

Tudo isto a propósito de uma outra coisa, totalmente distinta das lantejoulas e da passadeira vermelha: "Sarava Exu", álbum do brasileiro Ricardo Donoso, banda sonora perfeita para um filme de guerra com submarinos ou algo apocalíptico, à imagem dos tempos áureos dos FSOL. Estrutura labiríntica, sem ser demasiado repetitiva, antes se metamorfoseando constantemente em novos desafios. Não ganhou nada? Brasil não é Hollywood e o Carnaval não dá estatuetas.

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